Flávio Dino fecha ano de 2015 com popularidade em baixa
Política

Flávio Dino fecha ano de 2015 com popularidade em baixa

Lobby por corte nos salários dos servidores estaduais e cancelamento de repasse de R$ 42,8 milhões para uma das microrregiões mais pobres do Maranhão estão entre as ações negativas do comunista

Mesmo se o Palácio dos Leões insistir na tática manjada de períodos de crises e resolver divulgar levantamento com dados mirabolantes, dos sérios, não haverá instituto de pesquisa que apresente resultado diferente deste: o governador Flávio Dino (PCdoB) termina o ano de 2015 com a popularidade próxima aos níveis do pré-sal. Preparado apenas para tomar o poder, de 1º de janeiro até o momento em que esta postagem vai ao ar, Dino executou ações que repercutiram fortemente mais de forma negativa do que positiva. Como a lista é grande, apenas as mais marcantes serão relembradas - não que já tenham sido esquecidas pela população.

Aos fatos:

Nomes conhecimentos da população maranhense como sabujos da Oligarquia Sarney foram todos ressuscitados e retornados ao Poder pelo comunista, a exemplo de Sebastião Pitó, Carlinhos Barros, Camilo Figueiredo, Murilo Andrade, Hélio Soares, Marcos Caldas, Jota Pinto...

Além de manter no Poder os corresponsáveis pelo atraso de 50 anos do Maranhão, Dino também aplicou contrabando legislativo para aposentar policiais militantes; cortou o Programa Viva Luz, que beneficiava quase 1,2 milhão de maranhenses carentes; enrolou os deputados no repasse das emendas; fez lobby junto aos desembargadores do Judiciário maranhense e conseguiu derrubar o acréscimo de 21,7% nos salários bases do funcionalismo público estadual; trocou a realização de concursos públicos por seletivos manchados por irregularidades e corrupção; e empregou parentes de secretários e de deputados no governo, além de ter contratado o esposo de sua candidata à Presidência da Seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ao contrário do que era esperado pela população, que acreditava que políticos corruptos não teriam mais a proteção do Palácio dos Leões, Flávio Dino completou 2015 e não colocou na cadeia sequer um dos vários dos prefeitos aliados envolvidos com a Máfia da Agiotagem, e ainda protegeu e livrou da cadeia uma propineira confessa.

Em 12 meses de governo, Dino também acabou com a única escola em tempo integral do Maranhão; negou tratamento especializado a recém-nascido; aumentou o ICMS em meio a crise financeira que assola o país; tentou ressuscitar via Dilma Rousseff (PT) o CPMF; classificou refrigerante como item de luxo ou supérfluo; maquiou os números da violência na capital; fechou hospitais regionais; abandonou as promessas de campanha e gastou milhões de milhões de dinheiro público com aluguel de aeronaves e em publicidade e propaganda; omitiu a morte de detento; e perseguiu a imprensa.

Por último, já no finzinho do ano, Flávio Dino aplicou novo contrabando legislativo e deu um presentão de Ano Novo para o contribuinte maranhense, aumentando a tarifa de quase mil taxas de prestação de serviços públicos, prejudicando os mais pobres; e cortou R$ 42,8 milhões destinados aos Diques da Baixada Maranhense, uma das microrregiões mais pobres do Maranhão, e os enviou para a construção das eleitoreiras estradas vicinais no município de São João dos Patos, onde disputará o comando da prefeitura local em 2016 com um candidato de seu partido, encerrando o ano de 2015, aos que nele acreditaram e lhe depositaram o voto, como um dos piores da história do Maranhão e dos maranhenses.



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