Edivaldo Holanda
Movimentação de Flávio Dino acomoda três suplentes na Alema
Política

Titulares se licenciaram do mandato para assumir pastas no primeiro escalão do Palácio dos Leões. Desejo do governador era ajeitar mais um

A movimentação feita pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no comando de pastas do primeiro escalão do Palácio dos Leões conseguiu acomodar pelo menos três suplentes na Assembleia Legislativa do Maranhão. Um a menos do que desejava o comunista.

Com a saída de Marcelo Tavares (PSB) para a Casa Civil, assumiu o exercício do mandato Edivaldo Holanda (PTC); Márcio Honaiser (PDT) para o Desenvolvimento Social, assumiu Ariston Ribeiro (Avante); e Ana do Gás (PCdoB) para a Mulher, assumiu Zito Rolim (PDT).

Dino não conseguiu, apenas, tirar Hélio Soares (PR) do exercício do mandato. O dono da vaga na Alema, deputado federal e presidente do Partido da República do estado, Josimar Maranhãozinho, decidiu manter o afilhado na Casa e emplacou na chefia da Sagrima uma sobrinha.

O projeto do governador era abrir espaço para Valéria Macedo (PDT), mas com a recusa de Maranhãozinho, entregou para o clã que possui resquício de feudo eleitoral na Região Tocantina a presidência da Gasmar.

Dos suplentes acomodados, apenas Edivaldo Holanda ganhou a vaga por duplo desejo de Flávio Dino. O comunista queria queria Marcelo Tavares de volta à Casa Civil, como homem forte de seu governo; e Holandão, como também é chamado, é pai do prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Já Ariston Ribeiro entrou por articulação dos Leões para amarrar seu padrinho político, o prefeito de Santa Rita e presidente do Avante no Maranhão, Hilton Gonçalo; e Zito Rolim como cumprimento de promessa de campanha feita em Codó pelo ex-secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry (PCdoB), hoje deputado federal.

Edivaldo Holanda assume vaga na Alema no lugar de Marcelo Tavares
Política

Ele retorna à Casa com a missão de continuar defendendo a administração do filho, prefeito de São Luís

O primeiro suplente da coligação Todos pelo Maranhão 3, Edivaldo Holanda (PTC), tomou posse, nesta quinta-feira 7, no lugar do titular do mandato, Marcelo Tavares (PSB), que se licenciou da Assembleia Legislativa para reassumir a Casa Civil do governo de Flávio Dino (PCdoB).

Após o juramento, ele foi cumprimentado pelos colegas de plenário.

Holandão, como é conhecido, retorna à Casa para continuar com a mesma missão que pode ter contribuído para a sua não reeleição em outubro do ano passado: defender a administração do filho, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), prefeito de São Luís, que tentará fazer seu sucessor em 2020 — principalmente dos deputados Wellington do Curso (PSDB), Neto Evangelista (DEM) e Adriano Sarney (PV), possíveis pré-candidatos ao cargo.

Nas eleições de 2018, ele recebeu R$ 768,6 mil em doações eleitorais, maior parte feita por ele próprio e seu partido, e gastou R$ 738,5 mil.

Empresário, advogado e candidato derrotado à prefeitura da capital por duas vezes, Edivaldo Holanda foi vereador de São Luís e deputado federal constituinte. É a terceira vez que ele ganha assentado na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Eventual cassação de Duarte Júnior abre vaga para Edivaldo Holanda
Política

Comunista é alvo de Aije por suposto abuso de poder político e de autoridade. Holandão é o primeiro suplente da coligação

A eventual cassação de registro e de diploma do deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) abrirá a vaga na Assembleia Legislativa do Maranhão para o ainda deputado Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC), primeiro suplente da chapa PDT/PCdoB/PSB/PRB/PR/DEM/PP/PTC e Avante.

O comunista é alvo de uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije), proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) nessa segunda-feira 17, por suposto abuso de poder político e de autoridade. Também é ré na ação a atual presidente do Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor (Procon) do Maranhão, Karen Barros.

De acordo com o procurador Regional Eleitoral, Pedro Henrique Castelo Branco, houve utilização demasiada da publicidade institucional do órgão para promover a imagem pessoal de Duarte Júnior, com objetivo eleitoral de sua candidatura à Assembleia Legislativa no pleito deste ano.

Holandão é pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Na atual legislatura, ele usou a tribuna por diversas vezes para criticar a submissão do filho ao Palácio dos Leões, chegando inclusive a anunciar que não faria mais parte da base de Flávio Dino na Assembleia.

Como não foi reeleito, no bastidor comenta-se que Holandão estaria ansiando pela volta do deputado eleito Marcelo Tavares (PSB) para a Casa Civil, para ocupar a vaga que seria aberta na Casa, na condição de suplente no exercício do mandato. A torcida agora, portanto, seria pela cassação de Duarte, o que lhe garantia o mandato em definitivo.

Derrota de Edivaldo nas urnas sepultará carreira política de Holandão
Política

Sem a máquina nas mãos, pai do prefeito de São Luís terá de contar com a benevolência de Flávio Dino para tentar eleger filho a deputado estadual

É de total desespero a luta travada pelo deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC), para manter-se na vida pública. Pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), o parlamentar vê sua carreira política definhar e estar prestes ao sepultamento com a possibilidade de derrota de seu filho nas urnas em outubro próximo.

O prognóstico foi apresentado ao pai de Edivaldo diante da queda do filho prefeito à cada divulgação de pesquisas de intenção de votos, somada ao alto índice de rejeição e desaprovação da população ludovicense à gestão do pedetista.

Caso a iminente derrota de Edivaldo venha ser confirmada nas urnas, Holandão sabe que, sem a máquina pública nas mãos do filho, as novas regras eleitorais que impedem a doação de empresas e a ausência de apoio do Palácio dos Leões, terá de escolher entre ele e o filho para disputar qualquer cargo eletivo nas eleições de 2018.

O maior exemplo apresentado a Holandão para esse cada vez mais próximo futuro sombrio atende pelo nome de Gardênia Castelo, a Gardeninha (PSDB). Nas eleições de 2014, com o ex-prefeito de São Luís João Castelo (PSDB) fora na máquina, Gardeninha acabou sendo extirpada da Assembleia Legislativa ao tentar fazer dobradinha com o pai.

O próprio Palácio dos Leões, aliás, é quem mais impede a possibilidade de dobradinha dos holandas, já que o governo trabalha para colocar o maior número possível de comunistas, e somente comunistas, na Câmara dos Deputados, tendo como exemplo maior o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry Barroso.

E como Holandão não conta com o apoio e nem possui qualquer aproximação com o governador Flávio Dino (PCdoB), terá então de abandonar a carreira política em 2018 para que o filho tente, sob a benevolência de Dino, ao menos se segurar na Assembleia.

Wellington enquadra Holandão: “Vamos descer para a Cidade Operária, nós dois?”
Política

Para parlamentar, o preço da passagem cobrado pelas empresas de ônibus em São Luís deveria ser, no máximo, R$ 1,50

"Vamos pegar um ônibus agora? Vamos descer para a Cidade Operária, nós dois? Vamos agora pegar um ônibus?". Foi com desafios como esse que o deputado estadual Wellington do Curso (sem partido) enquadrou o deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC), nessa terça-feira 29, em discurso em que atropelou o pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Foram 17 minutos de massacre.

O desafio foi feito durante debate em que Wellington demonstrou insatisfação com o aumento da tarifa do transporte público na capital, aplicado por Edivaldo na Sexta-feira Santa 25, mesmo diante da precariedade dos serviços que são ofertados à população.

“Quantas vezes o prefeito foi para TV para dizer que tinha melhorado o transporte público? Não é o transporte da propaganda enganosa, é o transporte real. Estou falando é do Gancharia, do Parque Vitória, do Jardim Tropical, São Francisco, estou falando de ônibus de verdade. Dos ônibus que têm goteiras, que não têm assentos seguros e outros que estão dando prego pela cidade. Vossa excelência sabe o que é um ônibus, as configurações, mas talvez não tenha percebido que em todos os ônibus há uma placa no interior que tem especificado o número máximo, superlotação, geralmente 43 ou 60 lugares. Venho aqui desafiar e analisar a aplicabilidade desse princípio. Vamos pegar um ônibus agora? Vamos descer para a Cidade Operária, nós dois? Vamos agora pegar um ônibus? Vamos agora?”, desafiou.

Para Wellington do Curso, se comparado com o número máximo de passageiros permitidos nos coletivos com a super lotação enfrentada pela população, o preço da passagem cobrado pelas empresas de ônibus deveria ser, no máximo, R$ 1,50. A referência foi feita ao comentar sobre a linha BR-135, que além de demorada, é uma das mais lotadas, principalmente ao chegar aos terminais de integração.

“Dois corpos não ocupam dois lugares, então não sei como explicar o fato de quase 100 pessoas dividirem o espaço que foi projetado para 50. E pior, dividem dois espaços por R$ 2,90. No mínimo, uma passagem em São Luís, pelo descaso, pelo abandono, pela forma como vivemos, deveria ser pelo menos R$ 1,50”, criticou.

O deputado usou ainda como exemplo usuários que precisam sair de casa ainda na madrugada para conseguirem chegar nos locais de trabalho a tempo, inclusive um funcionário do Legislativo estadual, que teria criticado o valor da passagem aumentado por Edivaldo Júnior.

“Meu jovem entregador de Diário da Assembleia, o senhor anda de ônibus, o senhor tem se lamentado pelo valor da passagem, o deputado Edivaldo não se lamenta. Por quê? Porque não faz diferença nenhuma. Ele não é uma empregada doméstica que sai do Anjo da Guarda, às 4 horas da manhã para trabalhar em um salão de beleza no Calhau, para chegar 8 horas e pagando uma passagem altíssima. Experimente o transporte público de São Luís, mas experimente de verdade, aquele que a população usa, não o que Edivaldo mostra na propaganda”, desafiou novamente.

O pai do prefeito de São Luís, contudo, não aceitou o desafio. Será por quê?

Envolvido na Máfia da Agiotagem é o mais novo deputado estadual do Maranhão
Política

Toca Serra teve duas folhas de cheque encontradas em posse do agiota Pacovan. Ele assume no lugar de Edivaldo Holanda

A Assembleia Legislativa do Maranhão, que já conta com o próprio presidente da Casa, deputado Humberto Coutinho (PDT), ganhará entre seus pares mais um envolvido na Máfia da Agiotagem, esquema criminoso investigado pelo Polícia Civil e Ministério público por surrupiar dinheiro público por meio de contratos fraudulentos entre prefeituras maranhenses e empresas fantasmas.

Trata-se de Domingos Erinaldo Sousa Serra, vulgo Toca Serra, irmão do prefeito Pedro do Rosário, Irlan Serra, que sentará na cadeira pertencente ao deputado estadual Edivaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior. Todos são do Partido Trabalhista Cristão, o PTC.

Com problemas de saúde, Holandão, como é mais conhecido o pai de Holandinha, permanecerá em licença dos trabalhos no Legislativo estadual por 120 dias.

Durante as Operações “Maharaja” e “Morta-Viva”, homens da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e da Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco) encontraram pelo menos duas folhas de cheque do Banco do Brasil, assinados por Toca Serra, dentro do cofre do agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan.

Somadas, as duas folhas ultrapassam a cifra de 1.5 milhão de reais, que pode ter sido utilizada para bancar os pouco mais de 20 mil votos que garantiram a suplência para o irmão do prefeito de Pedro do Rosário.

Política

Repasse para agência já foi feito, mas pagamento está atrasado há dois dias. Alguns comunicadores já foram avisados do corte

Zeca Pinheiro, o homem do calote que queria voltar ao comando da Seconzinha
Divulgação Chatô às avessas Zeca Pinheiro, o homem do calote que queria voltar ao comando da Seconzinha

A Sofia Comunicação, agência de publicidade que bamburra nos cofres da Câmara Municipal de São Luís e prefeituras do interior do Maranhão, deu início a um calote em blogueiros que cobrem as ações do Legislativo municipal.

Agendado para cair todo dia 20 de cada mês, a manutenção da blogosfera aliada da Câmara só viu o pagamento, em parte, nesta sexta-feira (22), no caso os poucos que receberam. O restante, soube apenas do aviso: houve cortes, devido a "perseguição à Zeca Pinheiro".

A "perseguição" em caso foi uma publicação em massa dos comunicadores da CMSL que levou a derrocada de um esquema perpetrado pelo dono da Sofia em conluio com o empresário Sarney Filho, dono do Sistema Mirante, para tomar o cargo do secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, Batista Matos.

O estratagema tinha ainda a participação do empresário Evilson Almeida, que há muito já come na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, do PTC, mas tentava engordar ainda mais a conta de sua agência, a Enter.

Liderados por Fernando, Evilson e Zeca sentaram andaram sentando, por diversas vezes, com o deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão, também do PTC, antes do pai do prefeito subir à tribuna da Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (20), para pedir a cabeça de Batista Matos.

Descoberta, a artimanha de Holandão com o trio acabou deixando o secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís mais forte, porém os blogueiros da Câmara mais lisos.

Apesar de vários blogueiros confirmarem o calote, em contato com o Atual7, o dono da Sofia Comunicação nega, e jura de pés juntos que, até o final da tarde de hoje, todos receberão, integralmente, pelo mês de trabalho.

 

Liderança de Gama leva Holandão a detonar Márcio Jerry, Robson Paz e Batista Matos
Política

Segundo pai de Edivaldo Holanda Júnior, Comunicação da Prefeitura de São Luís "nunca prestou"

O governo Flávio Dino voltou a entrar em crise, nessa quarta-feira (20), após a nova declaração de seu homem-bomba na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão, pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, ambos do PTC.

Enquanto governo se autodetona para garantir mandato de Edivaldo Júnior, Eliziane Gama segue firme na liderança de todas as pesquisas
Agência Assembleia É desespero Enquanto governo se autodetona para garantir mandato de Edivaldo Júnior, Eliziane Gama segue firme na liderança de todas as pesquisas

Atordoado com a liderança esmagadora da deputada federal Eliziane Gama, do PPS, em todos os cenários apontados na pesquisa de opinião Escutec/O Estado, quando abordada a perspectiva eleitoral em relação ao pleito de 2016 em São Luís, Holandão partiu pra cima do secretário de Comunicação do governo Dino, Robson Paz, e o da capital, Batista Matos, além do secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry Barroso.

Também em todos os cenários, o filho de Holandão está em segundo ou terceiro lugar. Embora tenha justificado que há tempo para recuperação, o parlamentar atribuiu a falhas na Comunicação o mau desempenho de Edivaldo Júnior.

“Um ano e meio para recuperação da imagem. Acho que a comunicação nunca prestou. A comunicação da Prefeitura nunca foi boa, continua sem ser boa. Governo não aparece sem comunicação”, disparou.

Atualmente no comando da Secom do Estado, Robson Paz esteve a frente da Seconzinha durante quase um ano, quando foi substituído por Batista Matos, ao aceitar o convite do governador Flávio Dino. Antes de Paz, porém, a Comunicação da Prefeitura de São Luís estava sob a chefia de Márcio Jerry.

Há suspeitas, inclusive, de que tanto Batista quanto Robson sirvam apenas para esquentar cadeira, e que a reação de Edivaldo Holanda Júnior há alguns dias, quando desmentiu publicamente o pai, tenha partido da mente e das mãos de Jerry, o que pode voltar a acontecer agora.

Prefeita eleita

De acordo com a pesquisa Escutec, se não cometer erros ou não for trapaceada por aliados de conivência nos próximos meses, a deputada federal Eliziane Gama deve mesmo ser a nova prefeita de São Luís, a partir de 2016.

Divulgado com exclusividade por O Estado, o levantamento ouviu 807 eleitores entre os dias 12 e 15 de maio, possui um intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 3% para mais ou para menos, e coloca Eliziane Gama na liderança com 33,5% das intenções de votos, quando o eleitor é estimulado a responder a perguntar sobre sua preferência de voto a prefeito da capital. A ex­-governadora Roseana Sarney (PMDB), apesar do risco de ser presa a qualquer momento por suspeita de propinagem, aparece na segunda colocação, com 15% da preferência do eleitorado.

Já num segundo cenário, Eliziane Gama aparece com 42,8% das intenções de votos. O prefeito Edivaldo Júnior finalmente aparece na segunda colocação, com 13,3%. Uma taca!

No terceiro cenário, Gama também aparece com larga vantagem sobre o atual prefeito de São Luís: 35,3% disse que votariam nela caso as eleições fossem hoje; 14,9% deu preferência ao petecista, que ainda assim ficou empatado tecnicamente com o neo-tucano Luis Fernando Silva, que aparece com 14,3%.

Líder absoluta em todas as pesquisas, a eleição garantida da parlamentar para a Prefeitura de São Luís forçou até mesmo o governador Flávio Dino a recentemente dobrar os joelhos.

Edivaldo Júnior desmente o pai: “hoje temos um governador amigo da cidade”
Política

Declaração foi dada um dia após o deputado Edivaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís, abrir o jogo sobre a parceria minguada entre o município e o Estado

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior entrou em parafusos, nesta quinta-feira (7), e desonrou o próprio pai, o deputado estadual Edivaldo Holanda, o Holandão, ao sair em defesa da parceria minúscula entre a Prefeitura de São Luís e o Governo do Estado.

Diferente do que declarou o pai, Edivaldo Júnior disse que os R$ 20 milhões "é muito bem-vindo!"a
Twitter Fez pai passar vergonha Diferente do que declarou o pai, Edivaldo Júnior disse que os R$ 20 milhões "é muito bem-vindo!"a

Na quarta-feira (6), Holandão ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para desabafar sobre o anúncio de que o governo Dino repassará R$ 20 milhões, via convênio, para asfaltamento de ruas e avenidas em São Luís.

- Foi feito um convênio de R$ 20 milhões, que serão, nobres deputados, liberados em seis parcelas. Vossa Excelência usou uma expressão de que esses R$ 20 milhões seriam a redenção da cidade. Isso não asfalta a metade da Vila Embratel. R$ 20 milhões não é redenção de nada, é apenas um gesto inicial do governador de muita boa vontade, mas São Luís precisa e espera mais, aguardando o Programa Mais Asfalto. Dizer e realmente tem sido dito, que 20 milhões resolve o problema de São Luís é muita maldade - desabafou.

Apesar de ser o único prefeito aliado a até hoje não receber sequer um centavo do governo comunista, Edivaldo Júnior desmentiu o pai, afirmando que as seis parcelas de pouco mais de R$ 3 milhões por mês "é muito bem-vinda", e que a "Prefeitura de São Luís reconhece e agradece o esforço do governador Flávio Dino por esse gesto".

- O convênio com o Governo do Estado para asfaltamento de ruas de nossa capital é muito importante e o primeiro depois de anos de boicote. Nossa cidade precisa desse convênio e a Prefeitura de São Luis reconhece e agradece o esforço do governador Flávio Dino por esse gesto. Não há qualquer desdém por parte da nossa administração e tampouco de nossos aliados acerca do convênio Mais Asfalto. Ele é muito bem-vindo! - declarou em uma série de tweets.

Embora a declaração polêmica sobre o recurso minguado ter sido dada pelo próprio Edivaldo Holanda, seu pai, o prefeito de São Luís tentou atribuir a crítica a terceiros, mais precisamente ao governo Roseana Sarney.

- Este novo momento da Prefeitura, juntamente com o apoio do governador Flávio Dino, está apenas no começo. E eles não aceitam isto! São Luís não andará mais para trás. O boicote que antes existia atualmente não existe mais. E hoje temos um governador amigo da cidade.

Governo Flávio Dino ainda não repassou um centavo para São Luís
Política

Com pouco mais de cinco meses no comando do Estado, comunista já repassou R$ 39,8 milhões para várias prefeituras, menos a da capital

O deputado estadual Edivaldo Holanda, pai do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, tem motivos de sobra para a cobrança feita nessa quarta-feira (6) ao governador Flávio Dino (PCdoB), de quem ele e o filho são aliados, durante a sessão na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Flávio Dino ao lado do aliado Cleomar Tema, e de sua mulher, Daniella Jardão, beneficiados com convênio e sinecura
Divulgação Depois do ônus, o bônus Flávio Dino ao lado do aliado Cleomar Tema, e de sua mulher, Daniella Jardão, beneficiados com convênio e sinecura

Com pouco mais de cinco meses no comando do Palácio dos Leões, o comunista não repassou um centavo sequer para a ajudar a administração da capital, atolada em problemas principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura e mobilidade urbana.

Dados do Portal da Transparência mostram que, dos R$ 39.848.128,84 (trinta e nove milhões, novecentos e quarenta e oito mil, cento e vinte e oito reais e oitenta e quatro centavos) conveniados por Dino com prefeituras maranhenses, a Prefeitura de São Luís foi uma das poucas que não recebeu qualquer repasse do governo - nem mesmo para as festas de Carnaval, onde Dino torrou mais de R$ 13,6 para garantir a política do circo [sem pão] de gestores aliados.

Uma das prefeituras foi a de São Mateus, chefiada pelo prefeito Miltinho Aragão (PSB), envolvido na "Máfia da Agiotagem" após a polícia encontrar um cheque do município, com a sua assinatura, em posse do agiota Pacovan. Por meio de convênio, o governador do Maranhão já repassou R$ 150 mil para Miltinho.

Outro prefeito que também ganhou mais importância no governo dinista foi o de Caxias, Léo Coutinho (PSB). Além de fazer o governador calar a boca e recolher os dedos - ele é viciado em redes sociais - sobre a morte de quase 200 bebês, só em 2014, na Maternidade Carmosina Coutinho, a administração de Léo já embolsou o total de R$ 600 mil em convênio assinado com o Estado.

Em Tuntum, além de presentear a mulher do prefeito Cleomar Tema, Daniella Jadão, com o cargo de diretora geral do Hospital de um Urgência e Emergência, Dino já repassou R$ 350 mil para a prefeitura, valor próximo do que também recebeu o prefeito de São Domingos do Maranhão, Kleber Tratorzão (PP), em retribuição a um título de cidadão dado ao comunista durante a campanha eleitoral de 2014.