Bolsonaro disputará a Presidência pelo partido de Marreca e Jota Pinto
Política

Bolsonaro disputará a Presidência pelo partido de Marreca e Jota Pinto

Legenda tem ainda em suas fileiras o deputado estadual César Pires. Entrada do presidenciável afasta partido de qualquer aliança com Flávio Dino

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) pretende se filiar ao Partido Ecológico Nacional, o PEN, para disputar a Presidência da República nas eleições de 2018.

Com sua filiação, a legenda vai mudar de nome e deverá se chamar Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional), cujo ex-líder Enéas é admirado pelo parlamentar, ou Patriotas.

No Maranhão, o PEN tem entre os seus principais representantes o também deputado federal Júnior Marreca, o deputado estadual César Pires e o secretário municipal de Articulação Política da Prefeitura de São Luís, Jota Pinto — que é ainda o atual presidente da Executiva Estadual do partido.

De estatura microscópica, a legenda foi concebida a partir de uma dissidência do Partido Social Cristão, o PSC, vinculado à Assembleia de Deus, maior igreja evangélica do país e do Maranhão.

Como a chegada de Bolsonaro deve garantir a entrada de uma leva de congressistas na sigla, no Maranhão, se não lançar candidato próprio à disputa majoritária, o PEN deverá caminhar no próximo ano com qualquer candidato ao Palácio dos Leões, menos o governador Flávio Dino (PCdoB), que tentará a reeleição — o potencial presidenciável é anticomunista aberto e não acredita na política de propaganda de Dino.

Na Assembleia Legislativa, inclusive, a proposta de emendas impositivas é do parlamentar da legenda, que pode finalmente acabar com o toma lá, dá cá imposto pelo governo.

Se não rezar a nova cartilha, Jota Pinto, que fez reunião recente para decidir os rumos do partido para 2018, deve ser tirado do comando do PEN no Maranhão.



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