Maranhão

Suspeito de roubar e matar jovem na Rio Branco já havia sido preso três vezes

Preso em 2014 por associação criminosa armada, Potiguar chegou a parar em Pedrinhas, mas foi posto em liberdade pela Justiça meses depois

Ronaldo Mendes Mendonça, o Potiguar, que conta com a benevolência da Justiça para voltar as ruas e praticar crimes
Divulgação Sempre solto Ronaldo Mendes Mendonça, o Potiguar, que conta com a benevolência da Justiça para voltar as ruas e praticar crimes

Ronaldo Mendes Mendonça, o Potiguar, de 18 anos, preso no dia 1º de abril por policiais do Grupo de Serviço Avançado do 8° e 9º Batalhão da Policia Militar do Maranhão por suspeita de ter assinado o jovem Rafael Serra Santos, de 26 anos, durante um assalto nas proximidades da Praça Odorico Mendes, na Rua Rio Branco, Centro de São Luís, já havia sido preso outras três vezes, pelos crimes de roubo e associação criminosa.

Dados obtidos pelo Atual7 no Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) mostram que Potiguar foi preso pela primeira vez por roubo, em dezembro de 2012, quando ainda era menor, e novamente, após ganhar liberdade, quase seis meses depois, ainda como adolescente infrator, por roubo qualificado pelo emprego de arma.

Já maior, posto novamente em liberdade pela Justiça, ele voltou a parar na cadeia por associação criminosa armada, no início de outubro do ano passado, chegando a ser encaminhado para o Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Apesar do flagrante, Potiguar foi posto novamente em liberdade pela Justiça, até ser novamente preso por homens da Polícia Militar no último dia 1º, de posse de um notebook, 26 cabeças de crack, cinco relógios, uma capa de colete balístico, uma mochila e R$ 10,00 em espécie, horas depois de ter roubado e matado Rafael Serra Santos no Centro de São Luís.

Abaixo, a ficha criminal de Potiguar:

Conhecida da polícia, Potiguar já foi preso outras vezes antes de cometer o último crime, em São Luís
Atual7 PM prende, mas a Justiça solta Conhecida da polícia, Potiguar já foi preso outras vezes antes de cometer o último crime, em São Luís



Comentários 1

  1. César Da Silva

    O juiz não pode manter o sujeito preso se a lei determina q deve ficar solto, não é mesmo? O problema não está nos magistrados, mas sim nas leis brasileiras.
    Não sei qual é a pena para associação criminosa, mas suponho que seja branda. Com todos os direitos que os apenados têm, acredito que qualquer condenado por esse crime saia da prisão em menos de um ano.
    Se adolescentes fossem julgados como adultos na época que o malandro foi preso por assalto e se os bandidos encarcerados não tivessem tantos benefícios que reduzem suas penas e/ou facilitam fugas, até hoje Potiguar estaria no xadrez e Rafael estaria vivo.

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