Vitória do Mearim
Dídima Coêlho responsabiliza Nato da Nordestina pela perda de R$ 14 milhões para Vitória do Mearim
Política

A manifestação foi apresentada no bojo de uma ação ajuizada pela PGM contra a emedebista

A ex-prefeita Dídima Coêlho (MDB) jogou para o atual gestor de Vitória do Mearim, Nato da Nordestina (PL), a responsabilidade pela perda de R$ 14 milhões em verba federal que deveria ser recebida em 2021 pelo município, para aplicação na rede pública de ensino.

A manifestação foi apresentada no bojo de uma ação ajuizada pela PGM (Procuradoria-Geral do Município) contra a emedebista na Justiça, para obrigá-la a exibir documentos constantes no comparativo da receita prevista com a receita realizada e balanço anual consolidado do exercício financeiro de 2019, apontado como de apresentação obrigatória para o recebimento dos recursos.

O dinheiro é relativo ao complemento do chamado VAAT (Valor Anual Total por Aluno), uma das três modalidades da complementação da União ao novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Segundo a defesa da ex-prefeita argumenta, não há qualquer previsão legal que obrigue a gestão municipal anterior de apresentar os documentos solicitados pela PGM, mas ainda assim apresentados por Dídima na manifestação.

Diz ainda que não é verdade que houve erro na alimentação do sistema contábil do município de Vitória do Mearim em 2019, e que os prazos para atualização começaram e findaram apenas este ano, havendo deixado de ser obedecidos pela atual gestão, sob Nato da Nordestina.

“Infelizmente a atual gestão de Vitória do Mearim não faz jus ao legado de compromisso com a coisa pública. Após agir com desleixo e deixar transcorrer, in albis, todos os prazos possíveis, utiliza do judiciário para espalhar inverdades e tentar criar uma falsa vantagem política, buscando debilmente atribuir a ex-prefeita a responsabilidade por algo que não lhe cabe”, diz trecho da peça.

Malversação de Dídima Coêlho faz educação de Vitória do Mearim perder R$ 14 milhões
Política

Justiça mandou ex-prefeita apresentar documentação não disponibilizada para a atual gestão do município

A malversação de recursos públicos pela gestão Dídima Coêlho (MDB) em Vitória do Mearim levou a atual gestão municipal, sob Nato da Nordestina (PL), a ter negado o direito ao recebimento de verba federal a ser aplicada na rede pública de ensino do município.

O montante negado, em torno de R$ 14 milhões, é relativo ao complemento do chamado VAAT (Valor Anual Total por Aluno), uma das três modalidades da complementação da União ao novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

A informação consta em ação ajuizada pela PGM (Procuradoria-Geral do Município) contra a ex-prefeita na Justiça, para que ela seja compelida a exibir documentos constantes no comparativo da receita prevista com a receita realizada e balanço anual consolidado do exercício financeiro de 2019, de apresentação obrigatória para o recebimento dos recursos, desde a transição até o momento, não disponibilizados por Dídima Coelho à atual gestão do município.

O ATUAL7 não conseguiu o contato da ex-gestora. O espaço está aberto para manifestação.

Em setembro, a juíza de Vitória do Mearim, Urbanete de Angiolis Silva, deferiu o pedido liminar determinando que Dídima exiba em juízo a documentação solicitada, sob pena de imputação de multa pessoal e diária no importe de R$ 10 mil, limitada ao valor que a municipalidade pretende receber da complementação do VAAT.

Desde que justificadamente, a emedebista, que é esposa do promotor de Justiça aposentado Almir Coêlho Sobrinho, pode também demonstrar não possuir os documentos ou não ser o caso de exibição.

PGJ prorroga investigação sobre suposto peculato de Dídima Coêlho
Política

Procedimento criminal foi instaurado em agosto. Prefeita de Vitória do Mearim deixa o cargo no final deste ano

O promotor de Justiça Carlos Henrique Menezes, da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) do Maranhão, decidiu prorrogar por mais 90 dias o procedimento investigatório criminal que apura se a prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Coêlho (MDB), praticou peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio). Ela é esposa do promotor de Justiça aposentado Almir Coêlho Sobrinho.

O procedimento foi instaurado em agosto deste ano, sob apuração da Assessoria Especial de Investigação, subordinada ao órgão máximo do Ministério Público e exclusiva para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função.

Procurada pelo ATUAL7, por e-mail encaminhado ao seu gabinete, Dídima Coêlho não retornou o contato.

A gestora já teve acesso aos autos, por meio do advogado Vítor Alessandro Veiga Salazar, e oitivas marcada para o início deste mês. O ATUAL7 não conseguiu confirmar se houve a tomada do depoimento.

Com a prorrogação do procedimento criminal, o prazo para a conclusão da investigação vai até o final de fevereiro de 2021.

Derrotada nas urnas por Nato da Nordestina (PL), Dídima Coêlho fica no cargo até 31 de dezembro deste ano. Após essa data, com a perda do foro, a investigação deve ser remetida à Promotoria de Justiça de Vitória do Mearim.

Dóris Rios vai à Justiça para limpar ficha no TCE-MA
Política

Ex-prefeita de Vitória do Mearim tenta anular efeitos de acórdãos da corte pela irregularidade de suas contas

A ex-prefeita de Vitória do Mearim, Dóris Rios (PDT), entrou na Justiça com uma ação ordinária anulatória, com pedido de tutela de urgência, para derrubar os efeitos de acórdãos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão que sujaram sua ficha na corte.

Segundo alega a defesa da ex-gestora, feita pelo escritório Barros, Fernandes & Borgneth Advogados Associados, houve violação ao direito ao contraditório e à ampla defesa da pedetista.

No pedido, Doris Rios tenta a anulação do julgamento das prestações de contas de sua gestão em Vitória do Mearim, relativas ao exercício financeiro de 2009, que resultaram em pelo menos quatro acórdãos, pela irregularidade de suas contas referentes àquele ano.

Também que o TCE-MA abstenha-se de incluir o nome dela em qualquer lista que trate sobre gestores com contas desaprovadas até análise final do mérito processual.

O processo tramita na Vara Única de Vitória do Mearim, desde o mês passado, sob responsabilidade do juiz Haderson Rezende Ribeiro. Antes de analisar o pedido de liminar, ele abriu prazo para manifestação da PGE (Procuradoria-Geral do Estado) e Ministério Público do Maranhão, a respeito dos fatos.

PGJ abre procedimento para investigar Dídima Coelho por suspeita de peculato
Cotidiano

O prazo para conclusão das investigações é de 90 dias

A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) abriu investigação criminal para apurar possível prática de peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio) pela prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Coelho (MDB).

O procedimento foi instaurado na semana passada, pelo promotor de Justiça Carlos Henrique Menezes, da Assessoria Especial de Investigação, subordinada ao órgão máximo do Ministério Público e exclusiva para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função.

Ainda não há detalhes sobre quais suspeitas levaram a PGJ a investigar a gestora. O prazo para conclusão das investigações é de 90 dias.

A pena prevista para o crime de peculato varia de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

Em julho do ano passado, Dídima Coelho foi acionada pelo Ministério Público do Maranhão, que pediu à perda das funções públicas e a suspensão dos direitos políticos no período de três a cinco anos da prefeita, por improbidade administrativa.

Investigações apontaram que, nos períodos de abril a dezembro de 2018 e de março a abril de 2019, a Prefeitura de Vitória do Mearim repassou mais de R$ 14,5 mil à Juliana Bruce Batalha, recepcionista fantasma da gestão municipal.

À época, Juliana Batalha também foi acionada, além de denunciada por peculato.

O ATUAL7 solicitou posicionamento da Prefeitura de Vitória do Mearim sobre a investigação criminal, em e-mail enviado ao gabinete de Dídima Coelho, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Ministro do STJ revoga afastamento de vereadores de Vitória do Mearim
Política

Apesar do retorno às atividades na Câmara, parlamentares não podem participar de CPI ou Comissão Processante contra Dídima Coelho

O ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), decidiu pela revogação do afastamento de José Mourão Martins, Hélio Wagner Rodrigues Silva, George Maciel Paz, Oziel Gomes da Silva e Mauro Rogério Pires das atividades na Câmara de Vereadores de Vitória do Mearim.

A decisão foi proferida na última quinta-feira 22, em liminar em habeas corpus impetrado pela defesa dos parlamentares, feita pelo advogado Eugênio José Guilherme de Aragão, ex-ministro da Justiça do governo de Dilma Rousseff (PT). Terá validade, porém, somente a partir da próxima segunda-feira 26, prazo previsto para publicação no Diário Eletrônico do STJ.

O afastamento dos vereadores havia sido determinado pelo juízo de primeira instância, e confirmado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

Segundo investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), eles teriam cobrado propina para que fosse arquivada pela Câmara Municipal uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Coêlho (MDB), com base em suposto crime de responsabilidade.

Em junho, eles chegaram a ser alvo de mandatos de prisão e de busca e apreensão em operação conjunta do Gaeco com a Seccor (Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção), por suposta associação criminosa e corrupção.

Por esse motivo, apesar do retorno à Câmara, os cinco vereadores estão proibidos de participar de qualquer eventual CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) ou de Comissão Processante que tenha como alvo a prefeita do município.

“Ante o exposto, recebo a presente petição como habeas corpus e defiro a liminar para autorizar o retorno dos peticionários ao cargo de parlamentar, obstando-se, todavia, a atuação desses em qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito ou Comissão Processante no âmbito da Câmara Municipal de Vitória do Mearim”, escreveu o ministro.

2ª Câmara Criminal do TJ mantém afastados vereadores acusados de extorsão
Cotidiano

Parlamentares foram alvo de operação do Gaeco e Seccor após investigação apontar que eles teriam cobrado propina para arquivar uma CPI contra a prefeita Dídima Coêlho

A Segunda Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu, nessa quinta-feira 8, manter o afastamento de sete vereadores de Vitória do Mearim acusados de associação criminosa e extorsão. São eles: Oziel Gomes, George Maciel, Hélio Rodrigues, Marcelo da Colônia, Benoa Rodrigues, Nego Mauro e José Mourão.

A decisão foi tomada pela unanimidade dos desembargadores do colegiado, nos termos do voto do relator e de acordo com o parecer da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça).

Segundo investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) e da Seccor (Superintendência de Prevenção e Combate à Corrupção), eles teriam cobrado propina para que fosse arquivada pela Câmara Municipal uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a prefeita do município, Dídima Coêlho (MDB), com base em suposto crime de responsabilidade.

Todos os parlamentares foram alvo de operação conjunta deflagrada pelos órgãos de combate à corrupção em junho último, tendo ficado presos preventivamente por quase duas semanas.

Votaram para que eles permaneçam afastados do cargo os desembargadores José Luiz Almeida (relator), José Bernardo e Raimundo Barros.

Justiça mantém afastamento de vereadores alvo do Gaeco e Seccor em Vitória do Mearim
Cotidiano

Investigação apontou que os parlamentares supostamente teriam cobrado propina para arquivamento de CPI contra a prefeita Dídima Coêlho

A Justiça decidiu manter afastados do exercício do mandato todos os seis vereadores de Vitória do Mearim alvo de mandados de prisão temporária e busca e apreensão em operação conjunta do Gaeco e da Seccor após investigação apontar que eles supostamente teriam cobrado propina para arquivamento de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a prefeita do município, Dídima Coêlho (MDB), com base em suposto crime de responsabilidade.

A decisão, publicada somente na terça-feira 16, foi proferida há pouco mais de uma semana pelo desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, relator do caso no TJ (Tribunal de Justiça) do Maranhão, ao indeferir habeas corpus conjunto impetrado pela defesa dos parlamentares.

São denunciados por suposta prática de associação criminosa e corrupção passiva, no âmbito da Câmara de Vereadores de Vitória do Mearim: Oziel Gomes da Silva, George Maciel da Paz, Hélio Wagner Rodrigues Silva, Marcelo Silva Brito (Marcelo da Colônia), Mauro Rogério Pires (Nego Mauro) e José Mourão Martins.

De acordo com a defesa, em razão dos trabalhos da CPI terem sido suspensos liminarmente por decisão judicial, os vereadores não representam qualquer ameaça de eventuais delitos caso retornem ao exercício de suas funções parlamentares. Também alegam que estariam sofrendo constrangimento ilegal, em razão da medida cautelar de afastamento ter sido aplicada por tempo indeterminado pelo juiz de Vitória do Mearim, Haderson Rezende Ribeiro.

Para o desembargador José Luiz Almeida, porém, os argumentos não merecem ser acolhidos. "No caso, ao menos em juízo perfunctório, não me restaram suficientemente seguros os argumentos expendidos pelos impetrantes, para o fim de conceder a tutela de urgência vindicada", ressaltou.

Com a decisão, o caso será analisado e julgado pelo colegiado da Segunda Câmara Criminal do TJ do Maranhão, após manifestação da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) sobre o pedido feito pelo vereadores para que possam retomar o exercício dos mandatos.

Um dia antes de indeferir o retorno dos vereadores à Câmara de Vereadores de Vitória do Mearim, José Luiz Almeida já havia indeferido outro habeas corpus, que tentava a soltura do vereador Oziel Gomes da Silva, preso preventivamente por suspeita ter comercializado munições com ciganos residentes em Miranda do Norte.

Promotoria pede perda de função pública de Dídima Coêlho por contratação fantasma
Política

Contratada como recepcionista pela Prefeitura de Vitória do Mearim recebeu remuneração mensal por 11 meses sem comparecer ao trabalho

A Promotoria de Justiça da Comarca de Vitória do Mearim ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa, no último dia 4, contra a prefeita do município, Dídima Coêlho (MDB), e a recepcionista Juliana Bruce Batalha, que recebia remuneração mensal sem comparecer ao trabalho. A manifestação é assinada pela promotora de Justiça Karina Freitas Chaves.

De acordo com a assessoria do Ministério Público, que divulgou a informação, nos períodos de abril a dezembro de 2018 e de março a abril de 2019, Juliana Batalha foi contratada como recepcionista da prefeitura pela gestão da emedebista, ganhando salário mensal de R$ 1.320,00, para uma jornada de trabalho de 44 horas semanais. Como funcionária fantasma da Prefeitura de Vitória de Mearim, ela recebeu, no total, R$ 14.520,00.

Em depoimento prestado ao MP-MA, em junho de 2019, Juliana revelou que, durante o período do contrato, nunca foi a Vitória de Mearim, já que possuía outro emprego em São Luís como gerente de vendas em uma ótica.

Também no depoimento, ela afirmou que exercia suas funções “sempre em São Luís”, às segundas-feiras, sem horário definido, na residência da prefeita Dídima Coêlho.

“Não restam dúvidas de que a requerida Juliana Bruce Batalha se locupletava ilicitamente de remuneração advinda dos cofres públicos do Município de Vitória do Mearim, posto que residia na cidade de São Luís, condição incompatível com as atribuições do cargo que supostamente exercia na administração municipal”, comentou a promotora de justiça.

Pedidos

Na Ação, a representante do MP-MA requer a indisponibilidade dos bens da prefeita e da servidora até os limites dos prejuízos aos cofres municipais.

No caso da servidora, devem ser bloqueados bens até o limite de R$ 43.560,00 (três vezes o valor dos danos ao erário). Quanto à prefeita, o limite é R$ 29.040,00 (duas vezes o valor dos prejuízos aos cofres municipais).

Além da indisponibilidade dos valores, o MP-MA requer a condenação de Dídima Coêlho e Juliana Batalha à perda das funções públicas e a suspensão dos direitos políticos por três a cinco anos.

Entre as punições também estão o pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor da remuneração recebida e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, mesmo que por meio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Denúncia

O MP-MA também ofereceu denúncia contra Juliana Batalha, requerendo a condenação dela às penas previstas pelo artigo 312 do Código Penal (apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio). A pena varia de dois a doze anos de reclusão, além de pagamento de multa.

Já a prefeita Dídima Coêlho, que possui foro privilegiado, somente pode ser denunciada pelo procurador-geral de justiça.

Gaeco e Seccor prendem cinco vereadores em Vitória do Mearim
Cotidiano

Eles são suspeitos de tentativa de extorsão para arquivar uma CPI contra a prefeita Dídima Coelho. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão, e a Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), da Polícia Civil, cumpriram cinco mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão, na cidade de Vitória do Mearim, no início da manhã desta quarta-feira 5.

De acordo com a assessoria do MP-MA, que divulgou a informação, a operação foi realizada de forma simultânea em acolhimento de decisão da Justiça da Comarca de Vitória do Mearim.

As investigações apuram os crimes de corrupção passiva e associação criminosa, praticados pelos vereadores George Maciel da Paz, presidente da Câmara Municipal; Hélio Wagner Rodrigues Silva; Oziel Gomes da Silva; Marcelo Silva Brito (Marcelo da Colônia); Mauro Rogério (Nego Mauro); José Mourão Martins e Raimundo Nonato Costa da Silva (Nonato do Chelo). Além destes, o vereador Benoa Marcos Rodrigues Pacheco, o Bena, está sendo investigado pelo crime de corrupção passiva.

Segundo a apuração até o momento, os vereadores solicitaram vantagem financeira a Almir Coelho Sobrinho em troca do arquivamento da CPI que está em andamento na Câmara Municipal contra a prefeita Dídima Maria Corrêa Coelho, que é sua esposa.

Ao prestar declarações durante a investigação, Almir Coelho Sobrinho, secretário-chefe da Assessoria de gabinete da prefeita, apresentou gravações das conversas que manteve com os vereadores com o objetivo de ajustar os valores a serem pagos.

Enquanto os sete primeiros vereadores se uniram para pedir o pagamento do valor de R$ 320 mil parcelado em duas vezes, garantindo a maioria dos votos contra a CPI; o vereador Bena pediu para si a quantia de R$ 100 mil com o mesmo propósito.

Mesmo que nos áudios seja mencionado que cada vereador do “grupo dos 7” receberia uma parcela de R$ 10 mil e outra de R$ 20 mil, havia um ajuste, inicialmente, entre George, Hélio e Oziel para que estes recebessem R$ 70 mil, sem que os demais soubessem.

De acordo com o depoimento de Almir Coelho Sobrinho, havia um plano paralelo entre os vereadores para afastar a gestora, com o intuito de que a vice assumisse e pudesse sacar a quantia correspondente aos royalties da mineração destinados ao município de Vitória do Mearim, totalizando aproximadamente R$2.200.000,00 para, em seguida, dividir entre eles.

Evidenciando a existência desse plano, os vereadores aprovaram, sem observar o procedimento legislativo e em sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Lei Orgânica, possibilitando o afastamento do prefeito em razão do início do procedimento para apurar crimes de responsabilidade pela Câmara Municipal, na mesma data em que Almir Coelho Sobrinho se negou a efetuar o pagamento dos valores solicitados, encerrando as negociações entre eles.

Foram alvos das medidas cautelares de busca e apreensão em suas residências e de prisão temporária os vereadores Hélio Wagner Rodrigues Silva, Oziel Gomes da Silva, Mauro Rogério Pires, José Mourão Martins e Benoa Marcos Rodrigues Pacheco.

Em relação aos vereadores George Maciel da Paz, Marcelo Silva Brito e Raimundo Nonato Costa da Silva, foram cumpridos apenas mandados de busca e apreensão.

Os presos ficarão recolhidos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas pelo prazo de cinco dias, podendo ser prorrogado por mais cinco, como forma de evitar que eles destruam ou omitam provas, ou até mesmo influenciem ou ameacem as testemunhas que serão ouvidas até a conclusão das investigações.

Do material apreendido nas residências dos vereadores, os aparelhos celulares e computadores serão encaminhados ao Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do Ministério Público para a extração e análise dos dados.

MP apura se Vitória do Mearim está sendo administrada pelo marido da prefeita
Política

Almir Coêlho Sobrinho, que é promotor de Justiça aposentado, estaria exercendo as funções da mulher, Dídima Coêlho, na prefeitura

A Promotoria de Justiça da Comarca de Vitória do Mearim instaurou um inquérito civil para apurar até onde vai os poderes do marido da prefeita do município, Dídima Coêlho (MDB), o promotor de Justiça aposentado Almir Coêlho Sobrinho, na administração da prefeitura local.

De acordo com o Parquet, embora não ocupe cargo na administração municipal, com a anuência de Dídima, Almir Coêlho estaria exercendo, na prática, os seus direitos políticos, representando a Prefeitura Municipal de Vitória do Mearim em diversos compromissos oficiais, frequentando o prédio-sede do Poder Executivo municipal diariamente, realizando reuniões administrativas, com ou sem a presença da mulher-prefeita, e administrando serviços municipais em geral.

O procedimento foi aberto pela promotora de Justiça Karina Freitas Chaves, no dia 25 de setembro último. O objetivo é barrar o avanço da irregularidade, se confirmada a prática de improbidade administrativa de Dídima Coêlho, em concurso com o marido.

Confissão

Em outubro do ano passado, durante um pugilato virtual contra a vice-prefeita de Vitória do Mearim, Elzir Lindoso (PSC), pelo controle da administração municipal, Dídima Coêlho acabou confessando publicamente que o marido, conforme apura o inquérito do MP/MA, realmente tem ingerência na prefeitura.

Segundo ela, em acerto com Almir Coêlho, foram loteados diversos contratos e empregos de cargos em comissão na gestão municipal por indicação de Elzir e do esposo desta, Pastor Pedro.

“Quais compromissos não foram cumpridos pela prefeita Dídima Coêlho e seu marido, já que os cargos em comissão e os contratos da região de Coque, foram, todos, preenchidos por indicação da vice prefeita Elzir e seu esposo o Pastor Pedro?”, indagou a prefeita, entregando a irregularidade.

Acusada de fraude em Olho d‘Água das Cunhãs tem contratos com outras sete prefeituras
Política

Moraes Consultoria Ltda – ME, conhecida como Parcele, fechou mais de R$ 2,2 milhões em contratos nos últimos dois anos

A empresa Moraes Consultorias Ltda – ME, acusada pelo Ministério Público do Maranhão de fraude num contrato com a Prefeitura Municipal de Olho d'Água das Cunhãs, tem contratos com pelo menos outras sete prefeituras maranhenses.

O levantamento foi feito pelo ATUAL7 após o Parquet divulgar, nessa segunda-feira 23, que a empresa teve determinada pela Justiça a indisponibilidade de seus bens e suspenso um de seus contratos com a administração do prefeito Rodrigo Oliveira (PDT), por diversas irregularidades constatadas no procedimento licitatório que consagrou-se vencedora.

Ao todo, somado os R$ 222.600,00 do contrato suspenso em Olho d'Água das Cunhãs, a Parcele, como é conhecida a Moraes Consultoria Ltda – ME no mercado, fechou exatos R$ 2.293.200,00 em contratos com as prefeituras de Gonçalves Dias, Tuntum, Santa Inês, Vitória do Mearim, Arari, Vitorino Freire e Colinas. Parte dos 11 contratos foram fechados em 2016, mas a maioria foi assinada neste ano.

Segundo a promotora de Justiça Gabriele Gadelha Barboza de Almeida, em diligências no município de Tuntum, onde, segundo informado nos contratos, seria a sede da Parcele, foi constatado que no local não funciona a empresa que vem faturando alto das prefeituras.

O ATUAL7 entrou em contato com um dos sócios da Parcele, Luciano Rabelo de Moraes, solicitando um posicionamento sobre as acusações feitas pelo Ministério Público. Até a publicação desta matéria, porém, não houve retorno.

Dídima Coêlho confessa crimes contra o erário em nota contra vice-prefeita
Política

Prefeita de Vitória do Mearim acabou revelando que ela e Elzir Lindoso, em conjunto com os maridos de ambas, praticamente tomaram de assalto os cofres do município

A briga política entre a prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Coêlho (PMDB), e a vice-prefeita do município, Elzir Lindoso (PSC), acabou trazendo a público o cometimento de diversos crimes da dupla contra o erário, e pode terminar na cassação do mandato de ambas ou até mesmo em cadeia.

Em nota publicada no perfil oficial da prefeitura na rede social Facebook, replicada em diversos blogs do Maranhão, Dídima tenta se defender de supostas críticas feitas pela vice, com quem está rompida e pôs para fora do comando da Secretaria Municipal de Ação Social. Contudo, em vez de defender-se, a prefeita acabou confessando que ambas, com o auxílio de seus maridos, praticamente tomaram de assalto os cofres públicos do município. O ATUAL7 entrou em contato com a prefeitura a respeito das revelações, e aguarda retorno.

Segundo Dídima Coêlho, em acerto com seu marido, Almir Coêlho, ela empregou diversos cargos em comissão na prefeitura por indicação de Elzir e do esposo desta, Pastor Pedro. Mais: além dos empregos, contratos também foram firmados pela prefeitura, na região do Coque, com indicados pela vice e pelo Pastor Pedro.

“Quais compromissos não foram cumpridos pela prefeita Dídima Coêlho e seu marido, já que os cargos em comissão e os contratos da região de Coque, foram, todos, preenchidos por indicação da vice prefeita Elzir e seu esposo o Pastor Pedro?”, indagou a prefeita, entregando a irregularidade.

Na tentativa de virar o jogo, Dídima Coêlho revelou ainda que o filho de Elzir Lindoso foi nomeado como Coordenador de Saúde Bucal, onde permaneceu mesmo não cumprindo com a obrigação funcional. Sem informar se levou o caso ao Ministério Público, a prefeita também afirma que o filho de Elzir entregou a sinecura, mas solicitou continuar a receber os mesmos vencimentos mesmo fora do cargo.

“Quais compromissos assumidos não foram cumpridos, se Elzir foi nomeada Secretária de Ação Social, o filho nomeado Coordenador de Saúde Bucal, para não coordenar absolutamente nada, e este, depois que pediu para sair do cargo, encaminhou para a Prefeita Dídima, via ZAP, proposta para que fosse depositado em sua conta, todos os meses, o salário que recebia, sem mais exercer qualquer atividade?”, questionou, entregando outro crime contra o erário, inclusive de prevaricação.

Ainda em meio a questionamentos para se defender das críticas de sua vice, Dídima Coêlho seguiu entregando o cometimento de crimes. Segundo ela, também por indicação da vice e de seu marido, a prefeitura de Vitória do Mearim pendurou no município irmãos e sobrinhos de Elzir Lindoso.

“Quais compromissos assumidos não foram cumpridos, se Elzir e o Pastor Pedro indicaram e a Prefeita contratou irmãos e sobrinhos da Vice-Prefeita por indicação desta”, pergunta, em nova revelação.

Até mesmo “viagens internacionais”, “carrões” e um contrato com uma escola pertencente à vice-prefeita existe no acordo entre Dídima e Elzir, revelado somente agora, após a briga política das duas.

Cabe ao Ministério Público do Maranhão, se já não estiver instaurado, abrir um procedimento para apurar o caso.

OAB pede ao TCE que instaure auditoria nos RPPS de municípios do MA
Política

Principais alvos são: Anajatuba, Vargem Grande, Vitória do Mearim, Presidente Vargas, Açailândia, Bom Jardim, Chapadinha, Presidente Sarney, Timbiras, Alcântara, Mata Roma, Anapurus e Carolina

O Conselho Seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Caldas Furtado, que instaure auditoria externa nos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de todos os municípios do Maranhão, em especial de pelo menos 13.

Esses principais alvos são: Anajatuba, Vargem Grande, Vitória do Mearim, Presidente Vargas, Açailândia, Bom Jardim, Chapadinha, Presidente Sarney, Timbiras, Alcântara, Mata Roma, Anapurus e Carolina.

O pedido foi protocolado pelo presidente da OAB-MA Thiago Diaz, na quinta-feira passada, dia 21. Também assina o presidente da Comissão de Direitos Difusos e Coletivos da Seccional,  Marinel Matos.

A necessidade de realização das auditorias, diz Diaz, se deu após “produtiva e profunda discussão” a respeito do assunto, durante audiência pública realizada no auditório da instituição, no último dia 13.

“Na ocasião, após produtiva e profunda discussão sobre a temática, restou consignado a necessidade de efetivo controle dos Regimes Próprios de Previdência Social dos municípios, como instrumento de garantia ao direito dos servidores do RPPS”, declarou.

Justiça manda Dídima Coêlho realizar concurso público em Vitória do Mearim
Política

Prazo para cumprimento da decisão é de 180 dias. Multa diária de R$ 5 mil deve ser paga pela peedebista em caso de descumprimento

A prefeita de Vitória do Mearim, Dídima Maria Corrêa Coêlho (PMDB), foi obrigada pela Justiça a realizar concurso público no município, para substituir todos servidores contratados irregularmente. A decisão foi proferida pelo juiz Milvan Gedeon Gomes, que cuida da Comarca de Vitória do Mearim, em atendimento a uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa e obrigação de fazer proposta pelo promotor de Justiça Gustavo de Oliveira Bueno, do Ministério Público do Maranhão, no dia 9 de fevereiro.

A determinação, em caráter liminar, é do dia 31 de março último. Dídima tem o prazo para de 180 dias para cumprir a decisão.

Segundo divulgado pelo Parquet, o magistrado deu prazo de 60 dias para que a peemedebista encaminhe cópia do procedimento licitatório para contratação de empresa para a realização do certame. No caso de descumprimento de qualquer dos itens da decisão, foi estabelecida multa diária de R$ 5 mil a ser paga diretamente pela chefe do Executivo municipal.

A Ação Civil Pública proposta pelo promotor de Gustavo Bueno tem por objetivo substituir todos os cargos contratados sem concurso público, com exceção dos previstos em lei. Na ação, o promotor de justiça enfatizou que as contratações temporárias, sem concurso, “compõem uma realidade que tem se perpetuado na administração de Vitória do Mearim”.

Consta ainda na documentação que, em 2016, havia 480 funcionários contratados nos quadros da Prefeitura Municipal de Vitória do Mearim, exercendo várias funções. Na época da proposição da Ação, ainda existiam 180 contratados na administração municipal.

Para o promotor, muitos prefeitos “confundem os conceitos de atividade temporária e permanente, bem como a excepcionalidade do serviço, como forma de burlar o concurso público e buscar de todas as formas agraciar os eleitores mais próximos”.

Empresa de fachada leva quase R$ 400 mil em Vitória do Mearim
Política

Contrato foi feita com dispensa de licitação. Palladium Construtora tem endereço registrado numa pequena residência no Coroadinho, em São Luís

No município de Vitória do Mearim, administrado pela prefeita Dídima Coelho (PMDB), a prefeitura contratou uma empresa de fachada para executar os serviços de limpeza pública urbana na cidade. A informação é do Blog do Antônio Martins.

De acordo com a reportagem, apesar de ter levado um contrato com dispensa de licitação no valor de quase R$ 400 mil, a Palladium Construtora Ltda - Epp funciona numa pequena casa localizada no bairro do Coroadinho, periferia de São Luís, como mostra a imagem em destaque.

Um dos sócios da empresa, segundo dados consultados junto à Receita Federal do Brasil, é o candidato derrotado em 2012 a prefeito no município de Serrano do Maranhão, Jerry Adriano Cadete Pereira. Ele é do PCdoB, partido do governador Flávio Dino.

Segundo vizinhos da residência onde a empresa tem endereço registrado, não há conhecimento de que a Palladium Construtora possua pessoal ou maquinários para realizar os serviços contratados por Dídima Coelho.

Prefeitura de Vitória do Mearim realiza 1º Encontro de Gestores Escolares
Política

Objetivo é melhorar os índices educacionais que ainda são considerados muito baixos no município

A prefeitura de Vitória do Mearim realizou o 1º Encontro de Gestores Escolares do ano. Sob comando da prefeita Dídima Coêlho, o evento teve como objetivo apresentar aos gestores o Plano de Educação que será trabalhado em 2017.

A ideia é que por meio da execução do Plano seja possível melhorar os índices educacionais que ainda são considerados muito baixos no município.

didima-coelho-vitoria-do-mearim-projeto-educacao-2

Na ocasião, a prefeita ressaltou que todas as metas traçadas para este ano no campo educacional deverão ser alcançadas.

Além da prefeita, participaram da abertura do evento, a vice-prefeita de Vitória do Mearim, Elzir Lidoso (PSC); o secretário de Educação do município, Raimundo Franco; e demais secretários.