Sá Marques
Sá Marques diz que não é investigado pelo Gaeco na Operação Faz de Conta
Política

Apuração tem avançado e pode alcançar vereadores e ex-vereadores de São Luís. As movimentações suspeitas da suposta orcrim já chegam a R$ 19 milhões

O ex-vereador de São Luís, Sá Marques (Podemos), disse em contato com o ATUAL7 que, segundo afirma, não é alvo da Operação Faz de Conta, investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) que teve a primeira fase deflagrada em novembro de 2019.

“Não fui alvo da operação nem sou investigado. O que ocorre é que estou entre os vereadores que destinaram recursos em emendas parlamentares para um dos institutos investigados. Somente após a operação do Gaeco é que soubemos que o atestado utilizado por esse instituto teria sido fraudado. Como vereador, destino os recursos. A obrigação sobre a veracidade da documentação apresentada pelas entidades não é do parlamentar. Um dos investigados me citou em depoimento sobre quais vereadores destinaram emendas para essa entidade, mas não que eu tenha participado de algo ilegal. Mesmo assim, achei por bem me resguardar”, afirmou.

A declaração foi uma resposta à revelação feita pelo ATUAL7 de que Sá Marques, embora não tenha sido alvo de nenhum dos mandados expedidos de prisão temporária nem de busca e apreensão cumpridos no bojo da Operação Faz de Conta, entrou com pedido de habeas corpus preventivo no Tribunal de Justiça do Maranhão, indeferido pelo desembargador João Santana Sousa.

Outro vereador, Edson Gaguinho (DEM), também buscou um habeas corpus preventivo no TJ maranhense, mas acabou requerendo desistência após o Ministério Público afirmar, em resposta ao mesmo magistrado, que o democrata não estava entre os alvos daquela fase da operação.

Diferentemente de Sá Marques, porém, confrontado pelo ATUAL7 a respeito do assunto, Gaguinho negou que tenha apelado para o mecanismo constitucional.

A primeira fase da Operação Faz de Conta desarticulou suposta organização criminosa especializada na prática de crimes de subtração de recursos públicos, falsidade documental e corrupção ativa e passiva.

Com autorização judicial para medidas de interceptação telefônica, quebra de sigilo bancário e fiscal, interceptação telemática –incluindo WhatsApp, interrogatório dos investigados, oitivas de testemunhas e colaboração premiada relacionadas à primeira fase da operação, o avanço das investigações pode alcançar vereadores e ex-vereadores da Câmara Municipal de São Luís.

As movimentações suspeitas da suposta orcrim já chegam a R$ 19 milhões. O valor é mais de 100% maior do que o inicialmente apurado, R$ 1,7 milhão.

Segundo as investigações, a Semdel, atualmente ocupada pelo ex-vereador Ricardo Diniz (DEM), teria sido utilizada para escoar os recursos públicos por meio de convênios assinados entre a Prefeitura de São Luís, então sob Edivaldo Holanda Júnior (PSD), e três associações privadas de interesse social: Instituto Periferia, Instituto Renascer Social e Associação de Moradores do Sacavém. Todos teriam utilizado atestados fraudados.

O próprio Diniz, enquanto vereador, destinou recursos para um dos institutos investigados.

Todo o dinheiro movimentado, ainda segundo a apuração do Gaeco, é oriundo de emendas parlamentares de vereadores da capital, e pode ter sido repartido pelo suposto grupo criminoso da seguinte forma: 5% do valor à entidade social, 10% a 15% destinado ao projeto/contador e o restante dos recursos devolvido aos vereadores autores das emendas.

Sá Marques: bucha ou tomador de votos de Eduardo Braide
Política

Com possibilidade de quociente eleitoral chegar a 160 mil, coligação PMN/PHS pode fazer apenas um deputado federal. Aliados disputam única vaga

A coligação proporcional PMN/PHS, formada após aliança dos dois partidos na majoritária com a coligação Coragem e União para Fazer o Maranhão Melhor, encabeçada por Roberto Rocha (PSDB), será um divisor de águas na história do vereador, policial civil e professor de História Sá Marques (PHS).

Apesar de aliado, ele disputa uma vaga na Câmara Federal com o deputado estadual Eduardo Braide, nome forte do PMN e o maior expressão da coligação, principalmente em São Luís, reduto político do vereador.

Se a coligação fizer ao menos um deputado federal, já que o quociente eleitoral deve ficar entre 150 a 160 mil, quando as urnas forem abertas em outubro próximo, e os votos computados, Sá Marques terá seu nome marcado na história como mera bucha ou como tomador de votos de Braide, na capital.

Como volume financeiro de campanha conta na influência ao eleitor, até agora, o candidato do PMN vem se sobressaindo em relação ao do PHS.

Pelo DivulgaCand, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação de candidaturas e contas eleitorais, restando menos de um mês para as eleições de 2018, Eduardo Braide já recebeu R$ 245 mil em doações, sendo R$ 200 mil da Direção Nacional do PMN e R$ 45 mil de recursos próprios. Já Sá Marques, até o momento, apenas R$ 70 mil, oriundos da Direção Nacional do próprio partido.

Carteirada frustada de vereador pode levar CMSL a inspecionar Socorrão I
Política

Beto Castro tentou usar a condição de parlamentar para furar regra de acompanhamento a pacientes na unidade. Reclamação na tribuna ganhou solidariedade de Sá Marques

Uma tentativa frustada de carteirada do vereador Beto Castro (PROS) pode resultar, se a indignação do parlamentar não for contornável, já que ele pertence à base de apoio do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), numa inspeção nas dependências do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão I, por uma comissão especial da Câmara de Vereadores da capital.

Segundo informações divulgadas pela própria assessoria de Castro, ao buscar atendimento numa unidade de saúde privada para a filha, que teria sido mordida por um cachorro, ele recebeu a informação que vacinas antirrábica são utilizadas apenas na rede pública, sendo orientado a ir ao Socorrão I. No local, como é permitido a entrada de apenas um acompanhante, o vereador tentou usar da condição parlamentar para também acompanhar o atendimento à filha, mas teve a entrada negada por um segurança da unidade.

Transtornado por haver sido tratado como um cidadão comum, o vereador ludovicense lembrou de sua função de fiscalizador do poder público e de denúncias de caos e descaso, feitas por pacientes que passam pela unidade, e tentou coagir o segurança com a ameaça de que iria “inspecionar os maus-tratos constantes que sofrem os pacientes no local”. Ainda de acordo com informações de sua própria assessoria, alegando que temia o atendimento que seria dado à filha, ele “entrou na marra” na unidade.

A confusão, como prometido por Beto Castro, foi levada ao Poder Legislativo municipal.

Da tribuna, ele insinuou que estaria “disposto" a requerer à Mesa Diretora da Casa que seja criada uma comissão de vereadores para a realização de uma “ampla inspeção no Socorrão I”, com o objetivo de avaliar a “realidade dos atendimentos médicos prestados a população de São Luís, diante de constantes denúncias”.

Colega de Beto Castro, o vereador Sá Marques (PHS) também se revoltou com o ocorrido.

Em solidariedade ao parlamentar tratado como cidadão comum, ele solicitou à Mesa que requeira informações da Direção-Geral do Hospital Municipal Djalma Marques e à Secretaria Municipal de Saúde (Semus) sobre o impedimento da carteira, e se “é norma” na unidade hospitalar fazer “tratamento chacota” com a CMSL.

Sá Marques se referia, no caso, ao fato do segurança do Socorrão I haver dito ao vereador Beto Castro que “o hospital não era a continuação da Câmara Municipal”.

Professores de São Luís declaram apoio ao candidato a vereador Sá Marques
Política

A gravação é uma inovação nessa campanha eleitoral. Professores Calácio, Hilton Franco, Martônio Tavares, Luís Alfredo, Jordel, Dutra Jr., Getúlio Bessa e Thizé pedem o voto consciente no 31.444

Já estamos na reta final das eleições municipais de 2016. Para prefeito, a tendência é que a decisão fique somente para o segundo turno, entre os candidatos Wellington 11 (PP) e o atual mandatário, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Para os vereadores, porém, a campanha já termina neste domingo 2.

Diante disso, após análise sobre os melhores nomes que concorrem ao Legislativo municipal neste pleito, professores da rede de ensino pública e privada de São Luís se uniram e gravaram um vídeo em que declaram apoio ao candidato a vereador pela coligação “Por Amor a São Luís”, professor Sá Marques 31444 (PHS).

A gravação é uma inovação nessa campanha eleitoral e chama a atenção pela criatividade dos professores terem feito uma mesma declaração, dividida em trechos para cada um deles.

“Vote consciente! Vote no dia 02 de outubro em um vereador que será atuante, que tem projetos para Educação, Cultura, Meio Ambiente, Projetos Sociais, compromisso com a segurança, por uma nova história na Política, vote professor Sá Marques, 31.444“.

Pedem voto para Sá Marques - que é ficha limpa, de grupo forte, e tem apresentado propostas sérias e concretas para a cidade - os professores Calácio, Hilton Franco, Martônio Tavares, Luís Alfredo, Jordel, Dutra Jr., Getúlio Bessa e Thizé.

Confira: