Roberto Costa
Tribunal de Justiça do MA rejeita queixa-crime de Simplício Araújo contra Roberto Costa por calúnia e difamação
Política

Desembargadores entenderam que imunidade parlamentar protege o deputado. Em discurso na Assembleia Legislativa, emedebista acusou secretário de Indústria e Comércio de comandar esquema de desvio de dinheiro público na pasta

O pleno do Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu arquivar uma queixa-crime contra o deputado Roberto Costa (MDB), apresentada pelo secretário de Estado da Indústria e Comércio, Simplício Araújo.

Por unanimidade, a corte seguiu parecer do Ministério Público estadual e afirmou que o processo contra o emedebista por calúnia e difamação não deve seguir e que a imunidade parlamentar de Costa impede que o deputado seja investigado nesse caso.

Simplício Araújo acusou Roberto Costa de calúnia e difamação por falas do deputado, em pelo menos dois discursos na Assembleia Legislativa do Maranhão em setembro do ano passado, consideradas pelo secretário de Estado como ofensivas.

“Ele [Simplício Araújo] montou na Secretaria de Indústria e Comércio, que teve a participação, inclusive, de um funcionário dele, chamado Expedito, que inclusive é candidato a prefeito lá na cidade de Bacabal, conseguiu gastar, em apenas dois meses, 7 milhões de reais e até agora nada foi apresentado”, disse.

“Ele [Simplício Araújo], inclusive, na última entrevista que ele deu, num bate boca, fez um milhão de acusações. Ele latiu, latiu e não disse absolutamente nada a respeito dos processos requeridos, os processos suspeitos de desvio do dinheiro da Secretaria de Indústria e Comércio. Só fez latir! Informação concreta, nenhuma. (...) Agora foi reenviado para os mesmos e-mails e também foi uma cópia física eu quero saber agora do Senhor ‘Simplício Mentiroso’ se ele vai dar o atestado de corrupto para a Assembleia Legislativa e para o povo do Maranhão”, declarou Roberto Costa, em referência a pedidos de informação solicitados por seu gabinete, via Assembleia Legislativa, sobre a comprovação da execução de serviços pelas empresas Ágil Construções e Serviços e J. Jackson Pereira Leite, mas que não teriam sido atendidos pela Seinc.

Atuou como relatora do caso no TJ-MA a desembargadora Graça Duarte. O ex-presidente do Poder Judiciário maranhense, desembargador Joaquim Figueiredo, não participou da votação por impedimento.

CPI dos Combustíveis ainda não enviou relatório a órgãos de fiscalização e investigação
Política

Colegiado foi encerrado sem nenhum indiciamento e com o valor cobrado pelos combustíveis mais alto do que no início dos trabalhos

Quase três semanas após o desfecho da CPI dos Combustíveis na Assembleia Legislativa do Maranhão, a documentação relacionada ao relatório final dos trabalhos ainda não foi enviada a nenhum órgão de fiscalização e de investigação para tomada de providências.

A remessa dos registros foi aprovada, por unanimidade, desde o dia 9 de julho. A votação ocorreu após o retorno dos trabalhos, paralisados por cerca de um mês por conta da pandemia e da tentativa frustrada de tomar o depoimento do empresário do ramo de postos e, segundo investigações das polícias Civil e Federal, do mercado financeiro paralelo Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.

Sem o compartilhamento da íntegra do relatório circunstanciado e anexos, nenhuma medida sobre o apurado pode ser tomada.

O deputado Duarte Júnior (PSB), que presidiu a CPI dos Combustíveis, alegou ao ATUAL7 que a responsabilidade pelo envio não é dele.

“Isso é com o relator”, respondeu, referindo-se ao deputado Roberto Costa (MDB). O emedebista não retornou a tentativa de contato.

Instalada em março deste ano, a CPI dos Combustíveis teve como objetivo inicial apurar supostas irregularidades envolvendo sucessivos aumentos de preços dos combustíveis no Maranhão no início de 2021, que estariam acima dos reajustes autorizados pela Petrobras.

Após quebra de quebra de sigilo fiscal de quase 190 postos de combustíveis, tentou avançar em investigações sobre suposto descaminho e lavagem de dinheiro, tendo Pacovan como alvo.

Contudo, a CPI perdeu prestígio e foi finalizada sem nenhum indiciamento e com o preço dos combustíveis cobrado na bomba em valor bem mais alto do que quando os trabalhos tiveram início.

Relator, Roberto Costa confirma que não haverá prorrogação da CPI dos Combustíveis
Política

Instalada em março, comissão parlamentar de inquérito teve como objetivo inicial apurar supostas irregularidades nos preços dos combustíveis no Maranhão

O deputado estadual Roberto Costa (MDB), relator da CPI dos Combustíveis na Assembleia Legislativa do Maranhão, confirmou nesta quarta-feira (7) o que já havia adiantado ao ATUAL7 no início da semana: não haverá prorrogação dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito.

Segundo o emedebista, já há elementos suficientes para apresentação de relatório conclusivo sobre as investigações, apesar do colegiado não ter conseguido tomar o depoimento do empresário Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.

“O relatório, baseado na documentação que está com a Assessoria Técnica da Assembleia, será imparcial e prezará, acima de tudo, pela verdade, independentemente de quem seja atingido ou beneficiado”, garantiu.

Durante pronunciamento na tribuna da Alema, Costa ressaltou não concordar com o pedido de prorrogação dos trabalhos da CPI, formulado pelo deputado Duarte Júnior (PSB), que preside a comissão, conforme já havia votado a maioria.

Apesar do insucesso na tentativa solitária de manter as investigações por mais 60 dias e de não conseguir realizar as oitivas de Pacovan, ao ATUAL7, Duarte Júnior se disse satisfeito com as ações desenvolvidas pela CPI dos Combustíveis.

“Todo o trabalho já foi feito. Já comprovamos que mais de 64% dos postos aumentaram o valor abusivamente na primeira quinzena de fevereiro, que em mais de 16 regiões/corredores existem fortes indícios de práticas de cartel e que supostamente na rede de postos Joyce existe lavagem de dinheiro ou combustível adulterado ou sem procedência comprovada”.

“Tudo isso foi possível comprovar graças a quebra de sigilo fiscal de todas as empresas que atuam no Maranhão. Todos esses documentos e dados estão com o relator e com os demais membros. Inclusive, ele mesmo afirmou em entrevistas. Agora, é inserir no relatório e levar os fatos para que sejam apurados na justiça”, declarou.

Segundo o deputado Roberto Costa, o relatório circunstanciado da CPI deverá já na sexta-feira 9.

Conforme prevê o regimento interno da Assembleia Legislativa, o documento deve ser publicado no Diário Oficial da Casa e encaminhado à Mesa Diretora, Ministério Público, Governo do Maranhão e à comissão permanente da Casa que tenha maior pertinência com a matéria, à qual incumbirá fiscalizar a adoção de providências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo pelo Poder Executivo estadual.

Instalada em março deste ano, a CPI dos Combustíveis teve como objetivo inicial apurar supostas irregularidades envolvendo sucessivos aumentos de preços dos combustíveis no estado no início de 2021, que estariam acima dos reajustes autorizados pela Petrobras.

CPI dos Combustíveis não terá prorrogação, adianta relator
Política

Marcada para esta terça-feira (6), oitiva de Pacovan marca fim da comissão instalada pela Alema para apurar supostas irregularidades nos preços dos combustíveis no Maranhão

O relator da CPI dos Combustíveis na Assembleia Legislativa do Maranhão, Roberto Costa (MDB), adiantou ao ATUAL7 nesta segunda-feira (5) que não pretende pedir a prorrogação dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito.

“Não terá prorrogação”, respondeu, enfático, ao ser questionado se tratou com o presidente do colegiado, Duarte Júnior (PSB), sobre a possibilidade das investigações continuarem por mais 60 dias.

Também procurado, Duarte não retornou as tentativas de contato.

A CPI vai ouvir nesta terça-feira (6) o verdadeiro proprietário do posto Joyce VII, Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.

Embora documentos relacionados à quebra de sigilo fiscal do empreendimento apontem suposto descaminho e lavagem de dinheiro, ele foi convocado na condição de testemunha, em vez de investigado. Neste sentido, é obrigado a responder todas os questionamentos dos deputados.

Ao ATUAL7, Pacovan disse ter recebido com tranquilidade a confirmação de sua convocação.

Contando os dias para eu ir. Espero que todos os deputados da Casa estejam lá, que perguntem tudo que quiserem. Vou responder tudo. E gostaria da cobertura em massa da imprensa, pois vou mostrar a verdade”, declarou.

Relator da CPI, o deputado Roberto Costa tem até o próximo dia 13 para apresentar relatório circunstanciado, com suas conclusões, fundamentado nos depoimentos e documentos em posse da comissão. O documento deve ser publicado no Diário Oficial da Alema e encaminhado à Mesa Diretora, Ministério Público, Governo do Maranhão e à comissão permanente da Casa que tenha maior pertinência com a matéria, à qual incumbirá fiscalizar a adoção de providências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo pelo Poder Executivo estadual.

Criada em março deste ano, a comissão parlamentar de inquérito teve como objetivo inicial apurar supostas irregularidades envolvendo sucessivos aumentos de preços dos combustíveis no estado no início de 2021, que estariam acima dos reajustes autorizados pela Petrobras.

Após ser desprestigiada pelo secretário estadual da Fazenda, Marcellus Ribeiro, a CPI dos Combustíveis perdeu força, parou de compartilhar dados com órgãos que o próprio colegiado pediu auxílio nas apurações e tentou ampliar o foco das investigações. O avanço sobre Pacovan e da pandemia da Covid-19 no estado, porém, somado à quebra de sigilo de postos do senador Weverton Rocha (PDT), provocou novo revés aos trabalhos, que tendem a terminar como começou: com o litro da gasolina caro no Maranhão.

CPI dos Combustíveis reabre trabalhos e marca depoimento de laranja de Pacovan
Política

Rafaely Carvalho será ouvida nesta quarta-feira (30). Comissão Parlamentar de Inquérito na Alema tem apenas mais duas semanas para concluir os trabalhos

Está marcada para para esta quarta-feira (30) as oitivas de Rafaely de Jesus Souza Carvalho, proprietária no papel do Posto Joyce VII, em Paço do Lumiar, à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Combustíveis na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Segundo inquéritos das polícias Civil e Federal referentes à agiotagem e desvio de recursos públicos, ela é laranja do agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pavocan, e virou alvo do colegiado após quebra de sigilo fiscal apontar que o empreendimento pode estar sendo usado para lavagem de dinheiro e descaminho.

Paralisada por quase um mês, a CPI voltou à ativa após o ATUAL7 mostrar que a alegação de medida de contenção à pandemia da Covid-19, utilizada pela Mesa Diretora para suspender toda e qualquer atividade presencial na Casa desde o final de maio, não serviu para a produção de um arraial de São João nas dependências internas do Palácio Manuel Beckman, sede do Poder Legislativo, em São Luis.

Também na quarta, serão ouvidos representantes das distribuidoras Ipiranga e Petrobras, sobre suposto aumento abusivo no preço dos combustíveis e possível prática de cartel.

Nas redes sociais, o presidente da CPI, deputado Duarte Júnior (sem partido), voltou a publicar sobre indícios de irregularidades descobertos pelo colegiado, que, segundo ele, tem até a próxima semana para concluir os trabalhos.

“Como forma de garantir a continuidade e a conclusão das investigações da CPI dos Combustíveis, vou passar a expor nas redes informações que comprovam os fortes indícios de formação cartel e aumentos abusivos no preços dos combustíveis. O consumidor precisa e vai saber de tudo!”, escreveu.

No bastidor, as publicações foram recebidas como tentativa de Duarte Júnior de forçar o relator da CPI dos Combustíveis, deputado Roberto Costa (MDB), a apresentar um relatório fiel aos fatos apurados no âmbito da comissão.

Relator da CPI dos Combustíveis diz que não há definição sobre convocação de donos de postos
Cotidiano

Informação sobre a convocação dos empresários foi divulgada nas redes sociais pelo presidente da comissão, Duarte Júnior

O deputado Roberto Costa (MDB), relator da CPI dos Combustíveis na Assembleia Legislativa do Maranhão, disse ao ATUAL7 que não há qualquer definição sobre o colegiado convocar donos de postos e revendedoras para prestar depoimentos sobre indícios de aumentos abusivos no preço dos produtos.

A informação sobre a convocação dos empresários foi divulgada nas redes sociais pelo presidente da CPI, deputado Duarte Júnior (Republicanos), inclusive apontando indícios de aumentos abusivos em 64% dos 186 postos na Grande Ilha analisados pelo Procon do Maranhão, além de possível prática de cartel.

“Não se tem definição em relação à convocação de empresários ou qualquer outra pessoa. A comissão não definiu nada em relação”, afirmou Costa.

O desmentido também foi feito pelo deputado Wellington do Curso (PSDB), único integrante da CPI que faz parte da oposição ao Palácio dos Leões e que tenta, por meio da comissão, reduzir a alíquota do ICMS dos combustíveis cobrado no Maranhão.

“Não foi aprovado nenhum requerimento e nem convocação”, confirmou.

O ATUAL7 solicitou de Duarte Júnior a relação dos nomes que serão convocados. Segundo ele, a lista deve ser tornada pública nesta quarta-feira (12), quando estará concluída.

Moraes, do STF, diz que reeleição de Othelino para presidência da Alema é constitucional
Política

Aprovado no final de 2017, projeto do deputado Roberto Costa alterou regimento interno da Casa e permitiu ascensão automática e definitiva do comunista ao comando do Palácio Manuel Beckman, sem necessidade de eleição

É constitucional a reeleição do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) para a presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. O entendimento foi confirmado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator de ação direta de inconstitucionalidade ajuizada na corte pelo diretório nacional do PROS, no início desta semana.

Conforme já havia mostrado o ATUAL7, Moraes entendeu que Othelino foi eleito para o comando do Palácio Manuel Beckman apenas uma vez, para o biênio 2019-2020, e reeleito também uma única vez, ainda que antecipadamente, para o biênio 2021-2022.

Já o período entre 2018 a 2019, também mostrou o ATUAL7 –e o próprio PROS, em pedido de retificação em que admite ter se equivocado na ação–, foi apenas de mandato-tampão, por ascensão automática e definitiva ao cargo de presidente da Alema por conta do falecimento do então chefe do Poder Legislativo, Humberto Coutinho, ou seja, sem necessidade de nova eleição –regra possível por projeto de resolução de autoria do deputado Roberto Costa (MDB), aprovada no final de 2017, que alterou o regimento interno da Casa no trecho que trata sobre substituição de cargos vagos na Mesa Diretora, em caso de vacância do cargo de presidente.

“No caso, observo que o atual Presidente da Assembleia, bem como os demais integrantes da Mesa Diretora, conforme documentação juntada pela própria Assembleia (docs. 22 a 27), não incorrem em situação contrária a esse entendimento, pois parte deles ocupa cargo não ocupado no biênio anterior, e os demais foram reconduzidos uma única vez para os cargos respectivos”, escreveu Moraes.

“Em relação ao Presidente, Deputado Othelino Neto, o exercício do cargo na legislatura anterior, quando, na qualidade de 1º Vice-Presidente, sucedeu o Deputado Humberto Coutinho, que falecera no curso do mandato de Presidente da Casa Legislativa não configura impedimento à possibilidade de sua atual reeleição”, concluiu.

Contudo, Alexandre de Moraes concedeu parcialmente cautelar, a ser confirmada pelo plenário do Supremo, para fixar intepretação conforme a Constituição Federal ao artigo 29, parágrafo 3º, da Constituição do Estado do Maranhão, e do artigo 6º do Regimento Interno da Alema, no sentido de possibilitar uma única recondução sucessiva aos mesmos cargos da Mesa Diretora da Casa.

A decisão deve ser cumprida imediatamente pela Assembleia Legislativa maranhense, após ciência da decisão. Foi, ainda, dado vista à AGU (Advocacia-Geral da União) e à PGR (Procuradoria-Geral da República), para que se manifestem, de forma definitiva, no prazo de cinco dias, sobre o mérito da ação.

Com Roberto Costa, governo pode emplacar toda Mesa Diretora da Alema
Política

Mesmo filiado ao MDB de Roseana Sarney, deputado demonstrou servilismo ao Palácio dos Leões na primeira gestão de Flávio Dino

Apesar de reservada aos deputados do bloco de oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB), a vaga na 4ª vice-presidência da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão tem como um dos postulantes um parlamentar anilhado ao Palácio dos Leões.

Trata-se de Roberto Costa, afilhado político do senador João Alberto Souza e filiado ao MDB, partido da ex-governadora Roseana Sarney. Ele disputa a vaga com o ex-presidente da Casa e ex-governador tampão do Maranhão, Arnaldo Melo, também emedebista. A eleição ocorre nesta sexta-feira 1º.

Embora pertencente aos quadros da maior legenda de oposição a Dino e tenha sido alvo de investigação da Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC), Costa possui forte servilismo ao governo estadual, tendo evitado confrontos e até mesmo votado com os Leões em pautas polêmicas na primeira gestão do comunista.

A candidatura dele para a Mesa, inclusive, conta com o apoio de dinistas reeleitos, novatos eleitos e do decano Rigo Teles (PV), outro oposicionista de partido, mas furta-cor na atuação parlamentar.

Sendo Roberto Costa eventualmente ungido para a 4ª vice-presidência, toda a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa será governista.

Deputados do baixo clero são nomeados para atuar durante recesso
Política

Glalbert Cutrim, Cabo Campos, Raimundo Cutrim, Graça Paz, Roberto Costa, Levi Pontes e Hemetério Weba tomarão de conta da Casa até o retorno dos trabalhos

A Assembleia Legislativa do Maranhão ficará, durante o período de recesso, sob o comando de deputados do chamado baixo clero, isto é, aqueles com pouca influência na Casa, em geral mais preocupados com assuntos relacionados às suas bases eleitorais, de irrelevante repercussão na mídia e para a sociedade.

São eles: Glalbert Cutrim (PDT), Cabo Campos (DEM), Raimundo Cutrim (PCdoB), Graça Paz (PSL), Roberto Costa (MDB), Levi Pontes (PCdoB) e Hemetério Weba (PV).

A nomeação dos deputados para a Comissão de Recesso Parlamentar foi feita pelo presidente em exercício da Casa, Othelino Neto (PCdoB), no encerramento dos trabalhos legislativos, na última quinta-feira 22.

Neste período, os deputados terão a competência de resolver, dentre outras funções menos laboriosas, questões inadiáveis surgidas, como as de apreciar e votar os pedidos de licença.

O septeto tomará de conta da Assembleia Legislativa maranhense até o retorno dos trabalhos, no dia 5 de fevereiro de 2018.

Com senador, deputados federais e estaduais, Bacabal perde Banco da Amazônia
Política

Anúncio de fechamento da agência foi feito na semana passada, após 60 anos de funcionamento da unidade no município

Apesar de possui um senador, dois deputados federais e mais dois parlamentares estaduais, o município de Bacabal perdeu uma agência do Banco da Amazônia, também conhecida como Basa. A unidade foi aberta na cidade há 60 anos, tendo como abrangência 25 municípios circunvizinhos.

O anúncio de fechamento da agência foi feito oficialmente na semana passada, poucos dias após o presidente nacional do banco, Marivaldo Gonçalves de Melo, haver assinado, com o Governo do Maranhão, protocolo de intenções para impulsionar negócios sustentáveis no estado.

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Apesar de ser de São Vicente Férrer, o senador João Alberto já foi prefeito da cidade e por lá mantém feudo até os dias atuais. Ele já chegou, inclusive, a ser diretor do Basa. Ainda em Brasília, Bacabal tem os deputados federais Alberto Filho e João Marcelo. O primeiro tem origem bacabalense e é filho do ex-prefeito da cidade, Zé Alberto; o último é filho e herdeiro feudal do senador João Alberto. Nenhum deles, porém, conseguiu evitar o fechamento da agência bancária na cidade.

A mesma inércia pode ser observada na Assembleia Legislativa, onde a população de Bacabal colocou os deputados Carlinhos Florêncio e Roberto Costa. Florêncio é nascido no município e tem o filho como vice-prefeito da cidade desde o início de 2017. Já Carcarazinho, como é conhecido Costa, é afilhado político de João Alberto e não é filho da cidade, mas sonha em comandar a prefeitura de Bacabal, mesmo que por meio de tapetão.

Com exceção de Carlinhos Florêncio, que é do PHS, os outros são do PMDB, partido do presidente da República, Michel Temer, e do senador José Sarney, que é maranhense e chefe-maior de todos. Não é por falta de articulação, portanto, que o quinteto não lutou pela permanência da agência do Banco da Amazônia na cidade.

Roberto Costa arrasta multidão pelas ruas de Bacabal
Política

Candidato diferencia-se dos adversários por mostrar força, carisma e empolgação

O deputado estadual e candidato a prefeito de Bacabal pela coligação “Bacabal Rumo ao Futuro”, Roberto Costa (PMDB), movimentou as ruas da cidade na sexta-feira 2, arrastando uma multidão na caminhada que fez pelas ruas de Bacabal.

A programação iniciou com a inauguração do Comitê Central, localizado na Avenida Magalhães de Almeida, onde estiveram presentes o deputado federal João Marcelo e o senador João Alberto, a gerente Nacional da Fundação Ulysses Guimarães, Elisiane Silva, e do presidente Nacional da JPMDB, Assis Filho.

Em seguida, acompanhado do seu vice, Dr. Júnior (PSDB), dos candidatos a vereadores e da população bacabalense, Roberto Costa percorreu a pé algumas ruas e avenidas abraçando e cumprimentado todos por onde passava.

Embalados pela energia contagiante da juventude bacabalense, e pelos gritos de guerra da JPMDB, o candidato Roberto Costa diferenciou-se dos adversários por mostrar força, carisma e empolgação.

A caminhada foi encerrada na Praça São José, também conhecida como Praça do Bolo, onde Roberto Costa assinou o Pacto da Juventude e fez um pronunciamento, com serenidade e respeito. Diferente dos seus opositores, Roberto tem se dedicado em suas palestras a anunciar e debater propostas para um eventual governo, sem ofensas ou ataques pessoais.

“Hoje o povo mais uma vez mostrou que acredita no poder transformador de uma política voltada para os que mais precisam. Vamos lá bacabalenses, vamos mostrar que a esperança vencerá o atraso e o medo que cerca a população”, comemorou Roberto Costa.

“Não permitirei que esse partido seja leiloado”, diz Hildo Rocha sobre o PMDB
Política

Recado foi ao senador João Alberto e ao deputado estadual Roberto Costa. Vídeo mostra Costa incentivando baderna

O deputado federal Hildo Rocha deu um duro recado ao senador João Alberto e ao deputado estadual Roberto Costa, ontem 30, durante convenção estadual do PMDB que elegeu o novo diretório do Maranhão.

Ao fazer uso da palavra, Hildo lembrou que teve cerceado pelo senador e seu preposto, Remi Ribeiro, o direito de disputar uma eleição dentro do partido do qual foi eleito prefeito e deputado federal, e declarou que, por fazer política diferente da forma como faz João Alberto, não permitirá que o partido seja objeto de leilão a Edivaldo Júnior, pela inoperância de sua administração.

"Não permitirei que esse partido seja leiloado aqui em São Luís, [que] não seja objeto de leilão para o Edivaldo Holanda Júnior, que vem fazendo uma péssima administração", disparou.

Dono da Secretaria Municipal de Saúde, cuja titular é a peemedebista Helena Duailibe, o PMDB já se movimenta nos cofres da administração de São Luís desde janeiro de 2014 e estaria agora trabalhando pela indicação da vice - mais a manutenção da pasta. Sob a autorização de João Alberto, o deputado Roberto Costa - que há meses defende publicamente a aliança entre o partido de Sarney e o prefeito Edivaldo Júnior - tenta emplacar o seu pupilo André Campos na composição da chapa. Além da aliança municipal, Carcará e Carcarazinho tentam ainda uma aproximação pública com o governador Flávio Dino, que na Assembleia Legislativa já recebe sinalizações por meio do silêncio absoluto de Costa e outros peemedebistas - com exceção única da deputada Andréa Murad - às denúncias de malversação de dinheiro público no governo comunista.

Sobre a aproximação do PMDB com o PCdoB, inclusive, além de Hildo Rocha, mais cedo, a ex-governadora Roseana Sarney já havia entoado o mesmo recado. Apoiadora da reeleição do senador, Roseana fez questão de dizer que conversou com ele e que tem certeza de que os peemedebistas seguirão fazendo oposição ao comunista. Ela esteve na sede do partido participando da eleição do Diretório Estadual.

“Tenho certeza, porque já conversei com o senador João Alberto, que o PMDB é oposição ao governo, porque nós não podemos ter duas faces. Nós temos que ter só uma face: nós somos oposição ao governo Flávio Dino, porque se não eu não estaria no partido”, declarou.

Baderneiros

O vídeo postado pelo Atual7 não mostra, mas durante a fala de Hildo Rocha, membros da Juventude do PMDB, incentivados por Roberto Costa, tumultuaram por diversas vezes a manifestação democrática do deputado federal.

Em pelo menos seis momentos da gravação, é possível observar Costa fazendo sinais com a cabeça e com a mãos em direção ao local onde se encontrava a "Tropa de Choque", como é conhecida a Juventude do PMDB desde os tempos em que prestava serviços escusos para a ex-governadora Roseana Sarney.

A comparação que comprova o incentivo à baderna pode ser feita com um outro vídeo, distribuído por Tágide France, assessora do deputado estadual que, pela posição em que aparece nas imagens da gravação postada pelo Atual7, se coloca como autora do vídeo divulgado em forma de achincalhe a Hildo Rocha pela ratosfera, parte da imprensa maranhense que denunciava Roberto Costa quando das suspeitas de seu envolvimento no suposto desvio de dinheiro público no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) no Maranhão, mas que agora segue se reunindo com o parlamentar.

De apenas quatro deputados, oposição deixa governo em situação desconfortável na AL
Política

Com mais de 35 parlamentares, à cada sessão, bancada do governo Dino tem sido surrada por Andrea Murad, Sousa Neto, Adriano Sarney e Edilázio Júnior

A taca tem sido grande. Desde o início da atual legislatura, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, composta por apenas quatro deputados, e sendo três de primeiro mandato, tem deixado a bancada do governo Flávio Dino, que oficialmente ultrapassa de 35 parlamentares - a maioria experiente -, em situação completamente desconfortável.

De passado nebuloso e sobrenome carregado, líder do governo tem mal conseguido defender as próprias ações
JR Lisboa/Agência AL Fraco De passado nebuloso e sobrenome carregado, líder do governo tem mal conseguido defender as próprias ações

Liderados pelo neo-ex-sarneyzista Rogério Cafeteira (PSC), deputados do governo têm sido surrados à cada sessão legislativa por uma chuva de pronunciamentos acirrados e fiscalização severa, além de cobranças e denúncias feitas pelos deputados Andrea Murad (PMDB), Sousa Neto (PTN), Adriano Sarney (PV) e o único veterano o grupo, Edilázio Júnior (PV). Todos têm se mostrado preparados para o embate e exímios fiscalizadores da lei e dos atos governamentais.

Na metade de março, por exemplo, diante das tentativas frustradas de sua base em justificar o uso irregular de um membro da Comissão Permanente de Licitação do Estado, o governador Flávio Dino se viu obrigado a recuar em transparência e, de manobra sorrateira, chegou a usar o também neo-ex-sarneyzista Alexandre Almeida (PTN) para forçar a saída de Adriano Sarney da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, mas ainda assim acabou derrotado.

Afora outras vergonhas durante esse meio tempo, o despreparo dos governistas veio a tona novamente nessa segunda-feira (13), aumentando ainda mais o mal estar entre o governo e seus deputados.

Apesar de contar com apenas três integrantes na sessão, a bancada oposicionista voltou a desestruturar Dino e sua bancada com a denuncia de um suposto favorecimento na contratação de empresa BR Construções e Comércio pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Maranhão, ao peso de R$ 4,8 milhões e por meio de dispensa de licitação, mesmo após a Comissão Central de Licitação (CCL) ter opinado pela não celebração do contrato.

Cumprindo sua função e abandonado pelos seus pares, Rogério Cafeteira até tentou mostrar serviço, mas acabou revelando total desconhecimento sobre a chamada a Lei 8.666/93, a chamada Lei das Licitações, em especial o seu artigo 30.

- Sobre alguns pontos que foram questionados, sobre atestado de capacitação técnica para contratação emergencial, não é item obrigatório - assegurou.

O comentário do líder do governo sequer mereceu aparte.

Acovardou-se

Embora faça parte e formalmente lidere a bancada de oposição ao governo Flavio Dino na Assembleia, o deputado Roberto Costa (PMDB) já não é mais o mesmo parlamentar e outrora.

Nestes pouco mais de dois meses de trabalho, o peemedebista tem se ausentado da trincheira e atuado numa espécie de limbo, votando normalmente a favor do governo sem estar diretamente ligado a ele, mas nunca atrelando-se ao quarteto oposicionista.