Irlahi Moraes
Justiça suspende licitação de R$ 1,9 mi em Rosário por risco de malversação dos recursos públicos
Cotidiano

Por estar em final de mandato, gestão Irlahi Moraes pode licitar apenas obra ou serviço essencial

A Justiça do Maranhão suspendeu, nessa segunda-feira 21, em decisão liminar, a realização de um procedimento licitatório da gestão Irlahi Moraes (MDB) na Prefeitura de Rosário para recuperação de estradas vicinais no município, no valor de R$ 1,9 milhão.

A determinação atendeu a pedido de Ministério Público, baseado no risco de malversação dos recursos públicos, em razão do objeto da licitação não se tratar de obra ou serviço essencial que não possa ser realizado pela próxima gestão, do prefeito eleito Calvet Filho (PSC).

Em caso de descumprimento da medida, será aplicada multa no valor de R$ 5 mil por dia, a ser paga por Irlahi Mores. O valor deverá ser revertido em favor de ações e serviços no âmbito das políticas públicas de saúde.

A decisão atinge também outras licitações que possam estar previstas até o final de 2020.

PGJ possui mais de 180 investigações criminais abertas contra pessoas com foro
Política

Informação foi divulgada pelo Ministério Público do Maranhão

A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) do Maranhão possui mais de 180 investigações criminais abertas contra pessoas com prerrogativa de foro. A informação é do próprio Ministério Público, divulgada na semana passada.

Segundo o órgão, os procedimentos tramitam no Núcleo de Investigação do MP-MA, no âmbito da Assessoria Especial de Investigação, exclusiva para apurar atos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função.

O levantamento não inclui ações de improbidade administrativa —que não têm natureza criminal (que pode resultar em prisão e/ou busca e apreensão), mas cível, e para quem a única hipótese constitucional expressa é no caso do presidente da República.

Embora a PGJ não tenha informado os nomes e objeto das investigações, conforme vem mostrando o ATUAL7, um dos alvo é o secretário estadual de Segurança Pública, delegado Jefferson Portela. Há contra ele pelo menos dois procedimentos investigatórios criminais abertos, que apuram a suspeita de ordens para monitoramento e escutas ilegais a desembargadores do Tribunal de Justiça e políticos de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB).

Diversos prefeitos e prefeitas também são alvo de investigação, parte tramitando sob sigilo e com auxílio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).

A instauração de alguns desses procedimentos, inclusive, foi divulgada pelo ATUAL7: Daluz Figueiredo (Governador Eugênio Barros), Mazinho Leite (Cândido Mendes), Valmir Amorim (Araguanã), João Dominici (São João Batista), Maninho (Alto Alegre do Maranhão), Irlahi Moraes (Rosário), Magno Bacelar (Chapadinha), Jorge Oliveira (Duque Bacelar) e Djalma Melo (Arari).

As investigações contra os gestores municipais, em sua maioria, são relacionadas a fraude em licitação, peculato, organização criminosa e esquemas de corrupção.

Por se tratar de pessoas com foro, todas as investigações são instauradas e presididas pelo procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, pessoalmente ou por delegação, conforme previsto na Constituição da República e na Constituição Estadual.

Em Rosário, Coopmar faturou R$ 10,8 milhões da gestão Irlahi Moraes
Cotidiano

Levantamento da CGU apontou irregularidades em contrato celebrado com a prefeitura do município. Cooperativa foi alvo de duas operações da PF, Seccor e Gaeco por fraude em licitação e desvio de dinheiro público

Alvo de pelo menos duas operações conjuntas da Polícia Federal, Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas) e Seccor (Superintendência Estadual de Prevenção e Combate a Corrupção) por fraude em licitação e desvio de dinheiro público, a Coopmar (Cooperativa Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços) faturou exatos R$ 10.850.442,77 da prefeitura de Rosário, na gestão da administradora Irlahi Linhares Moraes (MDB), por serviços supostamente prestados de terceirização.

Os recursos foram pagos durante os exercícios financeiros de 2014, 2015 e 2016, segundo análise do ATUAL7 nas prestações de contas do município.

Em levantamento da CGU (Controladoria-Geral da União), também integrante da força-tarefa da Operação Cooperari, foi constatado diversas irregularidades na contratação da cooperativa em Rosário, como direcionamento e montagem de licitação, bem como a impossibilidade de execução do contrato.

Apesar das graves descobertas feitas pelo órgão federal de fiscalização e combate à corrupção, até o momento, a gestão de Irlahi Moraes ainda não recebeu a visita surpresa da força-tarefa da Cooperari. A ação, porém, com o avanço das investigações, está na iminência de acontecer, em eventual nova fase da operação.

Conforme revelou o ATUAL7, em julho último, o juiz Ronaldo Maciel, titular da 1ª Vara Criminal de São Luís, privativa para processamento e julgamento de crimes cometidos por organizações criminosas, autorizou o compartilhamento de provas obtidas no bojo da ação penal resultante das de operações deflagradas em Paço do Lumiar.

Segundo o magistrado, com o material, outros envolvidos em irregularidades com a Coopmar poderão agora ser eventualmente responsabilizados cível e criminalmente.

Além de Rosário e em Paço do Lumiar, segundo as investigações, a cooperativa atuou também em gestões municipais de Caxias, São José de Ribamar, Matinha, Coroatá, Peritoró, Viana, Grajaú, Presidente Dutra, Timon, Santa Rita, Chapadinha, São Domingos, Santa Helena, Arari e São Mateus do Maranhão, movimentando ao total cerca de R$ 230 milhões. Apenas deste último município, na gestão de Miltinho Aragão (PSB), mostrou o ATUAL7 nessa segunda-feira 5, a Coopmar embolsou R$ 3.318.440,36 dos cofres públicos.

PGJ abre investigação criminal contra Irlahi por fraude em licitações
Política

Apuração instaurada na semana passada diz que prefeita de Rosário pode ter cometido irregularidades em pelo menos três pregões

A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) abriu investigação criminal contra a prefeita de Rosário, Irlahi Moraes (MDB), por suposta fraude em pelo menos três processos licitatórios, realizados no ano de 2013, na modalidade pregão presencial.

A denúncia tem por base documentos de prestação de contas encaminhados ao Parquet pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Segundo portaria publicada pelo Ministério Público do Maranhão na semana passada, a investigação de âmbito penal foi instaurada no último dia 7, pelo promotor de Justiça Cláudio Rebêlo Correia Alencar. Ele é integrante da Assessoria Especial de investigação dos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função, vinculada à PGJ, que delegou o expediente.

Ainda segundo o documento, que rotula Irlahi de ‘investigada’, o prazo para a conclusão do Procedimento Investigatório Criminal (PIC) é de 90 dias.

Pelo menos duas empresas também seriam alvo da apuração.

Justiça extingue processo de Irlahi Moraes contra Marconi Bimba
Política

Peemedebista não anexou aos autos documentos que comprariam a acusação de improbidade administrativa do ex-prefeito

Sentença proferida há pouco mais de uma semana pela juíza Karine Lopes de Castro, responsável pela Comarca de Rosário, julgou improcedente e extinguiu o processo aberto pela atual prefeita do município, Irlahi Moraes, contra o ex-prefeito da cidade, Marconi Bimba.

Alegando que a prefeitura teria ficado proibida de conveniar com o governo estadual por conta de supostas irregularidades de Bimba, quando ele esteve no comando do Executivo, a peemedebista requereu a concessão de tutela antecipada para imputar a responsabilidade ao ex-prefeito pela execução de um objeto do convênio com a Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur), bem como pela não prestação de contas do referido convênio, a determinação para que o Palácio dos Leões suspendesse a situação de inadimplência do município e a condenação de Bimba por improbidade administrativa.

Contudo, segundo a magistrada, ao ser intimada a juntar aos autos a cópia do convênio e dos contratos firmados entre a Prefeitura Municipal de Rosário e a Sectur, Irlahi Moraes não cumpriu com a determinação, mantendo-se inerte sobre a demanda até a data em que a juíza decidiu pela improcedência e extinção do processo.

Em razão da falta de requisitos que comprovassem a acusação contra Marconi Bimba, Karine Lopes de Castro despachou pela dificuldade de julgamento do mérito. A juíza ainda revogou a decisão da liminar que havia determinado a exclusão do município de Rosário do cadastro de inadimplentes da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão.

“Convém destacar que o ônus da prova dos fatos constitutivos do seu direito incumbe ao autor (...) Ante o exposto, indefiro a petição inicial e JULGO extinto o processo, sem apreciação do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do NCPC. Revogo a decisão liminar deferida nas fls. 18/19”, despachou.

Prefeitos esvaziam chapa de Irlahi Moraes à presidência da Famem
Política

Pelo menos quatro integrantes pediram pela retirada de seus nomes. Favorito na disputa, Cleomar Tema caminha para ser eleito em chapa única

Restando pouco menos de uma semana para a realização da eleição para a presidência da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) para o biênio 2017/2018, prefeitos da chapa encabeçada pela mandatária do município de Rosário, Irlahi Linhares Moraes (PMDB), começam a abandonar o barco.

De acordo com informações dos blogueiros Carlinhos Filho e Clodoaldo Corrêa, pelo menos quatro integrantes da chapa da peemedebista resolveram retirar os seus nomes da disputa, alegando de motivos pessoais à falta de tempo para para fazer parte da composição.

São eles: Lindomar Araújo (PROS), de Marajá do Sena; Osmar Fonseca (PT), de Lago do Junco; Luciene Costa (PV), de Bom Lugar; e Maurício Carneiro (PCdoB), de São Benedito do Rio Preto.

Com o esvaziamento em massa, o prefeito reeleito de Tuntum, Cleomar Tema (PSB), que já era franco favorito na disputa em razão do cacife de quem já presidiu a Famem e o farto tirocínio político, caminha para ser eleito para a presidência da entidade em chapa única.

O pleito será realizado na próxima segunda-feira 16, das 8h30min às 17h30min, na sede da Federação dos Municípios do Maranhão, localizada no bairro do Calhau, em São Luís.