Hospital Macrorregional de Coroatá
Ditadura: Flávio Dino abre IPM contra militar-blogueiro por postar insatisfação salarial
Política

Governador do Maranhão quer que Ebnilson Carvalho exclua o blog ou pare de publicar contra o governo

Atenção, leitores!

A menos que você seja um membro do PCdoB, parente de algum secretário de Estado ou ex-sócio do governador Flávio Dino, do PCdoB, seus direitos à informação e à expressão, neste exato momento, estão sendo roubados, solapados, diminuídos pelo governador do Maranhão.

Atentado contra a liberdade de imprensa e de expressão foi assinado pelo Cel. Alves
Divulgação Coronel da Ditadura Atentado contra a liberdade de imprensa e de expressão foi assinado pelo Cel. Alves

Poucos dias antes de cercear o jornal O Estado do Maranhão por denunciar a morte de três crianças e uma idosa no Hospital Macrorregional de Coroatá por falta de oxigênio, Dino determinou que fosse aberto um Inquérito Policial Militar (IPM) contra o 3º Sargento Ebnilson Costa Carvalho, por este ter publicado em um blog pessoal a insatisfação salarial dos militares diante da disparidade do subsídio dos delegados, que é de 70%, e dos coronéis, que é apenas de 5%, conforme tabela apresentado pelo novo governo.

De acordo com documento, assinado no último dia 5 pelo Cel. Gonçalo Alves de Sousa, e delegando poderes ao Comandante do Policiamento de Área Metropolitana (CPAM 1), Cel. Pedro Ribeiro, o governador do Maranhão não gostou do fato do militar-blogueiro estar "criticando assuntos atinentes ao ato do Governo do Estado sobre reajuste salarial".

Segundo fontes do Atual7 que denunciaram a Ditadura Comunista, com o IPM, Flávio Dino pretende excluir o blog ou obrigar Ebnilson a parar de publicar contra ações do governo que desfavoreçam a categoria.

Abusando de seus poderes, governador Flávio Dino quer que militar exclua seu blog ou pare de criticar o governo
WhatsApp Ditadorzinho Abusando de seus poderes, governador Flávio Dino quer que militar exclua seu blog ou pare de criticar o governo
Política

Irmão e uma pessoa próxima da família de João Francisco Gonçalves Rocha foram nomeados na Articulação Política e Detran-MA

É extremamente delicada a situação do juiz João Francisco Gonçalves Rocha, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública, que condenou o jornal O Estado Maranhão, por matéria absolutamente correta, jornalística e eticamente, envolvendo a morte de três pacientes, sendo duas crianças e uma idosa, no Hospital Macrorregional de Coroatá, no dia 18 de abril deste ano, por falta de oxigênio.

O juiz João Francisco, que decidiu amordaçar a imprensa a pedido do governo onde parentes estão sinecurados
Facebook CNJ nele! O juiz João Francisco, que decidiu amordaçar a imprensa a pedido do governo onde parentes estão sinecurados

Além de relembrar uma pergunta feita ao governador Flávio Dino, do PCdoB, pelo jornalista Sidney Pereira, durante a campanha eleitoral de 2014, sobre a implantação do comunismo no Maranhão, a decisão judicial está sob suspeita de interesse particular e deve resultar em um pedido de afastamento no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por o juiz que promoveu a mordaça palaciana ter pelo menos um irmão e uma pessoa próxima a sua família nomeados no governo comunista.

João Francisco é irmão do suplente de deputado estadual Amilcar Gonçalves Rocha, do PCdoB, ex-sócio de Dino que garfou um poderoso cargo na Secretaria de Articulação Política e Assuntos Federativos, onde responde como superintendente de Articulação Regional de Barreirinhas.

De relações próximas com o governador, a quem considera publicamente uma das duas personalidades de maior respeito no Maranhão, o juiz tem ainda o cunhado de seu irmão nomeado no governo, o também ex-sócio de Flávio Dino, Antônio Leitão Nunes, sinecurado no cargo de diretor-geral do Detran-MA.

Segundo as causas de impedimento arroladas nos artigos 134 e 135 do Código de Processo Civil (CPC), tanto por critérios objetivos como por subjetivos, o titular da 5ª Vara da Fazenda Pública deveria ter preservado o princípio da imparcialidade do julgador e se dado por impedido e suspeito do processo movido pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) do Maranhão contra o matutino.

Pela suspeita de sua conduta não ser compatível com o exercício da magistratura, já que a decisão judicial pode ter sido dada sob interesse particular, o juiz João Francisco pode ser arguido do processo em que amordaçou o Estado, e ainda ser aposentado compulsoriamente pelo CNJ.

Maranhão

Unidade ficou sem energia elétrica por até três horas. Equipe do hospital não teve a capacidade de resolver o problema antes de os pacientes perderem a vida

Fachada do Hospital Macrorregional de Coroatá
SES Matadouro Fachada do Hospital Macrorregional de Coroatá

A morte de dois bebês e uma idosa que estavam sob a guarda e responsabilidade do Estado na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá, ocorrida entre as 6h e 6h20min do sábado passado (18), pode ter sido causada por falta de oxigênio.

A denúncia foi feita em uma rede social pelo ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad. A Secretaria de Estado de Saúde, comandada pelo médico Marcos Pacheco e a odontóloga Rosângela Curado, mantinha o caso em segredo.

Relatos de funcionários e familiares dos pacientes falecidos dão conta de que uma queda de energia às 4h da madrugada interrompeu o fornecimento de oxigênio e a equipe do hospital não teve a capacidade de resolver o problema antes das crianças e da mulher perderem a vida. Apesar do caso exigir procedimentos emergenciais, somente às 7h o sistema de oxigênio teria voltado a funcionar normalmente, provocando a matança.

A demora teria sido em razão da falta de técnicos, responsáveis por reativar a usina de oxigênio e pelo enchimento de cilindros de reserva de oxigênio usados para atender pacientes que respiram por meio de aparelhos, até que o fornecimento normal seja restabelecido.

Além de não estarem no Macrorregional no momento da queda de energia, eles não atenderam ao chamado.