Honorato Fernandes
“Ingratidão não vencerá a gratidão”, diz Honorato em apoio à reeleição de Astro
Política

Líder do PT na Câmara afirmou que não deseja que as divergentes venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento

Um dos principais aliados do presidente Astro de Ogum (PR) na Câmara Municipal de São Luís (CMSL), o vereador Honorato Fernandes (PT) usou a tribuna, nesta terça-feira 20, para manifestar seu apoio ao chefe do Legislativo da capital.

Em seu discurso, Honorato disse que não poderia se calar com o que ouviu de alguns colegas, ontem 20, no plenário da Casa. O líder do PT afirmou que não deseja que as divergentes politicas e ideológicas venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento.

“2018 será um ano de batalhas, um ano eleitoral e os ânimos irão se acirrar naturalmente, pois teremos muitos debates. Mas espero que cada vez mais esses debates sejam propositivos e saudáveis em prol do povo do Maranhão e da cidade de São Luís. Eu não desejo que as divergentes politicas e ideológicas venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento”, declarou.

Ao sair em defesa do presidente da Casa, Honorato avaliou o trabalho que vem sendo realizado ao longo dos anos no Palácio Pedro Neiva de Santana, sede do legislativo da capital maranhense. Para ele, Astro de Ogum vem realizando “um trabalho exemplar” no comando da Câmara e lembrou que, durante sua gestão, o clima entre os colegas na Casa foi apaziguador.

O líder do PT disse ainda que não se pode ignorar as conquistas realizadas ao longo dos últimos anos. Lembrou que a Câmara tem desafios a enfrentar, mas afirmou que muito já foi feito para modernizar a Casa.

“Reitero o meu apoio ao presidente Astro por acreditar que houve, sim, uma evolução nos últimos três anos. E digo a ele que tenho plena certeza que a ingratidão não vencerá a gratidão”, completou.

Vídeo: vereadores batem boca na Câmara de São Luís: “Você é um bandido”
Política

Beto Castro insinuou possível corrupção de Honorato Fernandes com o dinheiro da emenda parlamentar

Os vereadores Beto Castro (PROS) e Honorato Fernandes (PT) protagonizaram um forte bate boca na sessão desta quarta-feira 5, na Câmara Municipal de São Luís.

Entre trocas de acusações, houve grave revelação de possível corrupção com dinheiro público, especificamente relacionada a emenda parlamentar. A sessão precisou ser encerrada.

“Em primeiro lugar em quero lhe dizer que sou homem em qualquer circunstância. Aqui e lá fora. Do jeito que você quiser”, diz Beto Castro, emendando: “Você é um bandido, bandido”.

“Vossa excelência é um covarde”, rebate Honorato.

“Puxa as tuas contas. Mostra o teu patrimônio para comparar com o teu salário. Tu recebeu R$ 1 milhão e porrada aí, rapá [sic]. Passou perna em todo mundo com essas emendas aí. Tu sabe do que eu tô falando [sic]”, devolveu Beto Castro.

“Prove”, contesta, Honorato.

“Provo pelo teu instituto. Tu sobe naquela tribuna para dizer que é santo. E fale na minha frente, porque homem faz é assim. Olha no olho e fala. Tu é bandido, rapá. Lava dinheiro com emenda e vem com conversa pra cá rapá [sic]”, finalizou Beto Castro.

Ainda não há informações sobre o motivo da discussão, que deve continuar na próxima sessão ou até mesmo fora do prédio do Poder Legislativo municipal.

População mira em vereadores por descaso de Edivaldo Júnior e Flávio Dino
Política

Honorato Fernandes, Edimilson Jansen e Márlon Garcia passaram vergonha durante reunião com comunidades em São Luís

A população ludovicense passou a mirar nos vereadores da Câmara Municipal de São Luís diante da situação de descaso e abandono da administração do prefeito da cidade, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), e da gestão do governador Flávio Dino (PCdoB).

Nos últimos dias, o tiroteio foi direcionado para os vereadores Honorato Fernandes (PT), Edimilson Jansen (PTC) e Márlon Garcia (PTdoB). Todos tentam reeleição e passaram a sentir dificuldades na disputa devido ao apoio declarado ao pedetista e ao governo comunista.

Honorato Fernandes

No início da semana, o petista Honorato Fernandes passou por um grande aperreio ao levar um grupo de moradores do assentamento estadual Rio Grande, que abriga cerca de 160 famílias na Zona Rural de São Luís, para uma audiência na Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). Na audiência, os moradores partiram pra cima do prefeito da capital e do governo Flávio Dino, cobrando por segurança para a comunidade da área.

A tremenda saia justa deixou Fernandes vermelho de vergonha.

Edimilson Jansen

Já Edimilson Jansen, por sua vez, passou por maus bocados ao visitar a comunidade Riacho Doce, localizada no bairro da Vila Embratel. Os moradores fizeram duras reclamações à Jansen pela precária condição de vida que vêm levando, principalmente no que se refere a falta de serviços de infraestrutura e obras. O comunitário Novais aproveitou a presença do vereador holandino-júnior para demonstrar a indignação que tomou conta da comunidade, em razão das condições de descaso em que se encontram.

Ele reclamou que já foram feitos inúmeros pedidos para a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), que é comandada pelo PCdoB, mas nenhum deles foi atendido pelo titular da pasta, Antônio Araújo. No mesmo dia, Edimilson Jansen levou ainda uma saraivada de reclamações de moradores do bairro da Vila Bacanga.

Márlon Garcia

De todos o vereadores, porém, o que mais passou vergonha e mais levou pressão da população foi Márlon Garcia. Em visita à lideranças da Avenida Vicente Venâncio de Queiroga, uma das mais importantes do bairro do Coroado, Garcia foi questionado sobre a existência do programa Mais Asfalto. Desenvolvido pelo governo estadual em parceria com a Semosp de Antônio Araújo, o programa vem sendo veiculado pela mídia paga pelo município como tendo alcançado as ruas do Coroadinho.

Contudo, segundo disparou os moradores para o vereador, tudo não passa de propaganda enganosa de Edivaldo Júnior.

Os moradores foram ainda taxativos ao afirmar estarem todos cansados dos prejuízos causadas pela buraqueira na avenida, principalmente no período chuvoso. Eles ainda aproveitaram para questionar a força do vereador Márlon Reis, que nunca teve um pleito antedido pelo prefeito da capital, nem mesmo quando lhe defendia com unhas e dentes na CMSL, como grande aliado.

Wellington enquadra Rafael Leitoa em embate sobre “Bolsa Eleição” de R$ 33,2 milhões
Política

Deputado do PPS questionou pedetista sobre contratação do Isec pela Prefeitura de São Luís a pouco mais de um ano da eleição

O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) enquadrou o colega de parlamento, deputado Rafael Leitoa, nesta quarta-feira 23, ao voltar a utilizar a tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar esclarecimentos do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, do mesmo partido de Leitoa, sobre a contratação relâmpago do Instituto Superior de Educação Continuada, o Isec, por mais de 33,2 milhões de reais.

Wellington questionou de Rafael Leitoa sobre a suplementação de uma pasta da Prefeitura de São Luís ter sido feita apenas para contratar o Isec
Divulgação Pressão Wellington questionou de Rafael Leitoa sobre a suplementação de uma pasta da Prefeitura de São Luís ter sido feita apenas para contratar o Isec

O contrato, celebrado restando pouco mais de um ano para as eleições, é tido nos bastidores como uma especie de bolsa eleição, em esquema que envolve vereadores da bancada governista na Câmara Municipal de São Luís e o titular da Secretaria Municipal Extraordinária de Governança Solidária e Orçamento Participativo, Olímpio Araújo, autor do contrato com o instituto.

“Na última quinta-feira, não estive presente na sessão por estar em Imperatriz realizando uma Audiência Pública, quando tomei conhecimento do pronunciamento do deputado Rafael Leitoa, que fez uma defesa da Prefeitura de São Luís sobre o Isec, sobre os 33 milhões. O deputado falou que não precisava nem ter feito licitação. Então eu vou pedir humilde, delicada e educadamente que [se] aprimore. Eu não estou dizendo que sou o detentor do conhecimento, não, eu tenho estudado, mas eu vou pedir humildemente a Vossa Excelência que também aprimore os seus conhecimentos sobre a administração pública e sobre licitação”, enquadrou Wellington.

Logo no início do pronunciamento, o parlamentar já havia apresentado ao pedetista as informações solicitadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e à própria Prefeitura de São Luís inerentes ao caso, ocasião em que questionou Leitoa sobre a razão que levou Edivaldo Júnior a suplementar a pasta de Olímpio Araújo em 114 mil por cento para logo em seguida celebrar a contratação do instituto pertencente ao tio vereador Honorato Fernandes (PT), o empresário Luiz Celso Cutrim Batista.

“A Prefeitura de São Luís tem uma Secretaria Extraordinária que tem dotação orçamentária de 29 mil, e essa mesma secretaria, no mês de julho, foi suplementada com a exorbitante quantia de 33 milhões. Uma secretaria que poderia ter sido suplementada no dobro desse dinheiro, no dobro desse orçamento, em até 60 mil é perfeitamente compreensível, mas suplementar uma secretaria em 33 milhões e o mesmo valor ser destinado, na sua totalidade, ao pagamento de um contrato com o Isec, causou-me estranheza e também à população de São Luís. É muito estranho que quatro instituições tenham participado da licitação envolvendo um valor de 33 milhões, sendo que todas foram inabilitadas, com exceção do Isec, e nenhuma tenha entrado com recurso da decisão. Causa estranheza também, que o prefeito queira democratizar a gestão às ‘vésperas’ da eleição, inclusive majorando e onerando os cofres da Prefeitura com convênios milionários e nítidos indícios de irregularidades na licitação”, pontuou.

Relembrando o caso da ponte fantasma de Pai Inácio, cujo o governador Flávio Dino (PCdoB) começou a construir para abafar o escamoteio e o estelionato eleitoral feito pelo afilhado político desde outubro de 2013, e das 25 creches que já deveriam ter sido construídas com verba federal, já disponibilizadas em caixa quase em sua totalidade, Wellington do Curso finalizou o embate afirmando que Edivaldo Júnior deve prestar transparência do uso do dinheiro público, já que o gestor tem lançado obras fantasmas na capital ao espalhar placas de ações que nunca foram iniciadas ou que estão até hoje inconclusas.

Por também ser questionado pelo deputado Alexandre Almeida (PTN), que em aparte defendeu a legitimidade de Wellington em se pronunciar sobre qualquer assunto acerca do município de São Luis e também de todos os outros municípios do Maranhão, Rafael Leitoa aproveitou para fugir da discussão e enveredar sobre obras fantasmas e a falta de transparência em outra prefeitura, a de Timon, onde o primo e atual prefeito, Luciano Leitoa (PSB), corre o risco de perder a eleição de 2016 para o candidato da oposição.