FEME
Wellington aciona MP para investigar falta de medicamentos na Feme
Política

Parlamentar questiona destino de R$ 57 milhões que, segundo o Portal da Transparência, teriam sido destinados para a compra dos remédios

O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) ingressou, nessa sexta-feira 29, com uma representação junto à Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde, do Ministério Público do Maranhão, para obrigar a Secretaria de Estado da Saúde (SES) a cumprir com a obrigação de disponibilizar remédios que estariam em falta na Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme).

Desde o ano de 2015, quando iniciou o mandato na Assembleia Legislativa maranhense, o tucano vem recebendo solicitações de usuários do sistema estadual público de saúde que se deslocam até a Feme e não encontram o medicamento de que necessitam. Antes de levar o caso para o MP/MA, o deputado já havia feito diversas indicações ao governador Flávio Dino (PCdoB) e ao secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, para que fosse solucionado o problema.

“Não é de agora que solicito a SES que reponha esses medicamentos. São remédios essenciais para quem necessita. Enquanto desviam dinheiro da saúde pública, a população padece atrás de medicamentos”, lamentou o deputado.

Segundo Wellington, no último dia 24, uma nova denúncia foi feita ao seu gabinete, por um paciente que teria buscado mas não recebido da Feme os medicamentos Bronazepan e Antieatanol, de uso controlado. Para o parlamentar, trata-se de descaso da SES e de Dino. Ele questionou a falta de remédios na Feme, em razão do Portal da Transparência do Governo do Maranhão mostrar que, nos últimos três anos, mais de R$ 57 milhões foram gastos com a compra de medicamentos.

“É de se questionar o destino desses recursos. Ao acessar o Portal Transparência, percebemos que recursos existem, sim. Se há recurso, por que falta remédio? O governador tem que entender que com a saúde das pessoas não se brinca”, ressaltou.

Entre os medicamentos que deveriam estar sendo distribuídos pela Feme, mas foram alvo de denúncias ao deputado em razão de estarem em falta, estão o Anastrozol, indicado para diminuir a progressão do câncer de mama; Somatropina; Galantamina, indicado para pessoas que apresentam doença de Alzheimer; e Topiramato, que é de suma importância para as pessoas que apresentam convulsões todos os dias em decorrência da paralisia cerebral.

Além destes, segundo Wellington, remédios para controle de pressão arterial e diabetes também teriam deixado de ser entregues aos pacientes por estarem em falta.

Wellington cobra reposição de medicamentos na Feme
Política

Problema estaria persistindo há meses. Quase dez solicitações já foram feitas ao longo do ano

O deputado Wellington do Curso (PP) cobrou o governador Flávio Dino (PCdoB), na manhã desta quarta-feira 21, para que reponha, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), os medicamentos gratuitos que estão em falta na Farmácia Estadual de Medicamentos Especializados (Feme). A SES é comandada pelo advogado Carlos Lula.

De acordo com o parlamentar, somente no ano de 2016, já foram feitas por ele quase dez solicitações para que o governo faça a reposição dos medicamentos na Feme. Há meses que o problema estaria persistindo.

Estão em falta os medicamentos Anastrozol, indicado para diminuir a progressão do câncer de mama; Somatropina, que estimula o crescimento esquelético, aumenta o tamanho e número das células musculares e reduz os estoques de gordura; Galantamina, importante para as pessoas com doença de Alzheimer; Topiramato, para as pessoas que apresentam convulsões todos os dias em decorrência da paralisia cerebral; e Azatioprina, de suma importância para as pessoas com esclerose múltipla.

Para Wellington, é inadmissível que o governo permita que esses medicamentos estejam em falta.

“É inadmissível tudo isso! Como pode medicamentos que são para melhorias da saúde do povo estar em falta? Não é de agora que solicito a Secretaria de Saúde que reponha esses medicamentos. São remédios que vai ajudar quem está com câncer, é o remédio que irá ajudar as pessoas que apresentam doença de Alzheimer, as que sofrem com paralisia cerebral”, cobrou.