O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), após ele aparecer, segundo reportagem de O Globo, em gravação pedindo R$ 2 milhões a donos do frigorífico JBS, que negociam delação premiada na Lava Jato.
Ao decidir sobre o pedido, porém, o ministro Edson Fachin, considerou que esta é uma decisão que cabe ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda na decisão, Fachin determinou o afastamento de Aécio do mandato e buscas em endereços do tucano, inclusive no gabinete do Senado.
Há também um mandado de prisão preventiva contra Andréa Neves, irmã do senador; e contra o procurador da República Ângelo Goulart Vilela, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Segundo o site O Antagonista, Goulart Vilela é assessor do procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino — principal nome para substituir Janot da PGR e irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
Além de Aécio Neves, também foi afastado do mandato, a pedido da PGR, o deputado Rocha Loures (PMDB-PR), um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer (PMDB-RJ) e que também teria sido filmado, recebendo uma mala de R$ 500 mil.
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