“Não é verdade”, diz Carlos Brandão sobre saída do PSDB
Política

“Não é verdade”, diz Carlos Brandão sobre saída do PSDB

Vice-governador do Maranhão falou, ainda, sobre a PEC do fim da reeleição

O vice-governador e presidente do PSDB no Maranhão, Carlos Brandão, desmentiu a informação de que deixará a legenda tucana e de que já teria iniciado conversas com partidos nanicos em busca de um abrigo político para a partir do próximo ano.

“Não é verdade! Nunca tratei desse assunto. Não tenho a menor ideia de onde partiu isso”, disse ao ATUAL7.

A especulação surgiu, no início desta semana, de dentro do próprio Palácio dos Leões, sede do Poder Executivo estadual.

De acordo com a informação, a saída do vice-governador do partido teria como mote a manutenção do posto na chapa majoritária de 2018. Como o tucanato nacional não pretende seguir com a esquerda nas eleições do ano que vem, as chances do partido repetir a chapa PCdoB/PSDB no Maranhão são praticamente nulas. Por essa razão, Brandão já estaria atrás de outra legenda.

A suposta movimentação de Carlos Brandão para deixar PSDB também foi desmentida ao ATUAL7 pelo senador tucano Pinto Itamaraty. O parlamentar foi apontado por setores do Palácio como articulador da entrega do partido para o ainda prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB). “Não procede. Ele [Carlos Brandão] está no comando até o final do próximo ano”, declarou.

Fim da reeleição

Ao ATUAL7, o vice-governador falou, ainda, mas sem entrar em detalhes, sobre a Proposta de Emenda à Constituição 113A/2015, a chamada PEC do fim da reeleição, para cargos do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos). A proposta deve ser votada pelo Senado Federal, em primeiro turno, nesta quarta-feira 30, e em segundo turno no dia 13 de dezembro próximo. Se a PEC for aprovada com modificações ao texto original, como acredita a oposição, o governador Flávio Dino (PCdoB) pode ter vetada a expectativa de direito de concorrer à reeleição em 2018.

Neste caso, para disputar qualquer outro cargo eletivo, Dino precisaria se desincompatibilizar do Executivo em abril de 2018, deixando exatamente Carlos Brandão no comando do Estado. Perguntado se chegou a refletir sobre essa possibilidade, diante da proximidade da votação da PEC, que inclusive já tem até data marcada para promulgação, Brandão foi taxativo: “Não!”.

“Esse assunto está no congresso. Temos que aguardar. Muito cedo”, declarou o vice-governador.



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