Abandono do ensino público de São Luís por Edivado é debatido na Câmara
Política

Abandono do ensino público de São Luís por Edivado é debatido na Câmara

Sessão mobilizou vereadores da oposição e da base de apoio ao prefeito. Apenas cinco vereadores cobraram pela solução imediatava do problema

O estado de abandono e precariedade criado pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) nas 170 escolas e 73 anexos da rede pública de ensino movimentou a Câmara Municipal de São Luís, na última quinta-feira 16, em sessão especial solicitada pela vereadora Rose Sales (PMD).

A sessão mobilizou vereadores da oposição e da base de apoio ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Pela oposição alinharam-se à Sales apenas os vereadores Fábio Câmara (PMDB), Chaguinhas (PP), Paulo Roberto Carioca (PHS) e Honorato Fernandes (PT).  Como convidados participaram ainda da sessão a promotora de Defesa da Criança, Luciene Lisboa Belo; a presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação), Elisabete Castelo Branco; a vice-presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Maria Neusa da Silva Ribeiro; e o representante sindical dos vigilantes, Daniel Pavão.

Aproveitando a presença do secretário municipal de Educação, professor Moacir Feitosa, Rose Sales cobrou a atualização do pagamento das creches-escolas comunitárias, cujos recursos é oriundo de verba federal; o reajuste imediato na remuneração dos professores e técnicos e administrativos das escolas; além do pagamento dos salários dos vigilantes, que está em atraso. Sales também pediu reforma nas escolas, a realização de concurso público para professores e nomeação dos contratados, e a negociação para pôr fim à greve de professores, que já dura 21 dias.

Ao defender o prefeito de São Luís, o vereador Osmar Filho (PDT) disse que não se pode discutir melhoria na educação municipal sem incluir os governos do Estado e da União.

O presidente da Câmara, vereador Astro de Ogum (PR), que presidiu a sessão, confirmou a tramitação na Casa de projeto de lei do Executivo para reajustar as remunerações dos trabalhadores da educação. Astro disse ainda que pretende convocar os vereadores para, se necessário, votar a matéria em caráter de urgência, na próxima semana.

Já Carioca, Honorato, Fábio Câmara e Chaguinhas acompanharam Rose Sales na confirmação da desorganização da rede escolar na gestão edivaldista, comanda desde o início de 2013 pelo PCdoB. Eles salientaram que os filhos de quem não pode pagar colégio particular não merecem tamanha punição.



Comentários 13

  1. maria

    Se só 5 vereadores cobraram a prefeitura as melhorias na educação, cadê os demais "representantes" do povo ou eles só estão para atender aos interesses do prefeito, sinceramente, eu trabalho numa escola pública municipal que está numa situação ruim e eu nunca vi nenhum vereador visitando-a para ver o que é preciso isso porque os filhos, netos dessa turma estudam em escolas de alta padrão particular, que se dane os filhos de pobres, afinal, pobre só serve pra ir às urnas e votar neles, "vamos aguardar a visitar deles pra pedir voto de preferência vamos recebê-los com flores e fogos artifícios".

    1. Alan

      Maria, esses 5 que você se refere estão apenas com interesse político, não querem de fato a melhoria da educação, pois se quisessem, jamais apoiariam essa Elisabeth, não dessa forma. O sindicato precisa de uma reestruturação para voltar ter legitimidade.

  2. Maria Clara

    Todos esses vereadores também são responsáveis pela situação da educação, saúde, transporte e demais setores que a prefeitura cuida. É muito fácil jogar a culpa para o outro quando se está na zona de conforto.

  3. Diego

    Torço para que a greve dos professores termine logo, já que muitos estudantes estão sendo prejudicados com a falta de aulas. Sei que a secretaria de educação tentou várias negociações, mas o sindicato não está sendo flexível. Mas isso se resolverá o quanto antes.

  4. Larissa Maciel

    O Prefeito vem fazendo uma série de trabalhos conjuntos para viabilizar uma boa educação. Mas temos que entender que esse é o momento de atacar a oposição e tentar derrubá-la de qualquer forma...

  5. Cristiane

    A greve só começou por ajuste salarial, quando o sindicato começou a ser criticado pois não aceitava um ajuste com diferença de 1% do proposto, eles colocaram em pauta os problemas estruturais das escolas. Não estão errados, mas isso deixa nítido que na verdade não estão preocupados com as melhoria do sistema educacional. Espero que as negociações sejam b oas para todos os lados, mas principalmente para a melhoria da educação municipal.

    1. Diego

      Como a educação vai melhorar com essas pessoas a frente do sindicato?! Eles não pensam na educação, apenas na política partidária de São Luís. O Moacir é uma pessoa super acessível e super preocupado com a educação, bastava um grupo de professores não ligado a esses partidários do sindicato, que realmente tivessem interesse em resolver a situação, sentarem e dialogarem com ele que os resultados seriam muito melhores.

  6. Fábio

    A causa pela melhoria da educação é sempre válida, porém do jeito que esse sindicato partidário age perante essa greve que me faz não apoiar eles, não querem melhoria da educação, querem apenas atender a seus interesses políticos.

  7. Patricia

    Absurdo dizer que a educao esta abandonada. Isso nao é verdade. Todo municipio no pais precisa de melhorias. Isso é algo que tem de ser feito constantemente. Mas a educaçao do municpios esta muito bem como nao havia ha anos.

  8. Diego

    Em época de eleição todos aparecem para criticar, mas onde estavam na hora de exercer seus cargos e servir o povo? Não vi nenhum.

  9. Joelson

    Tenho vontade de saber quantos desses parlamentares destinaram algum centavo de suas emendas parlamentares para construção de alguma escola ou creche? É muito fácil criticar assim, ajudar que é bom eles não querem.

  10. Cassandra

    O governo de Edivaldo tem feito inumeras acoes em prol da educaçao municipal, inclusive varios reajustes de salarios. Nao tem como dizer que a educação esta abandonada.

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