Com a recusa do deputado José Reinaldo Tavares (PSB-MA) ao acordo proposto pelo governador Flávio Dino (PCdoB), o Maranhão permanece pelo menos um vaga ao Senado Federal em aberto nas eleições de 2018.
No final da noite desse domingo 17, Zé Reinaldo votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O esperado por Dino era que ele votasse contra, em troca da garantia de uma das vagas ao Senado pelo coligação comunista. A outra foi fechada com o vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que cumpriu o acerto e votou contra o impedimento da presidente da República. Em 2018, o Maranhão terá duas vagas ao Senado, que ficarão abertas após o fim do mandato dos peemedebistas João Alberto e Edison Lobão. Com o voto de Waldir Maranhão conforme o acordo, resta agora apenas uma vaga.
Ontem, logo após o término da votação da bancada maranhense por 10 votos a favor e 8 contra, o governador Flávio Dino deixou claro que Tavares pode se arrepender de não ter seguido o acordo. É possível que Flávio Dino estivesse se referindo a vaga ao Senado, sonhada pelo ex-governador do Maranhão desde quando ainda era aliado da família Sarney.
Atualmente, além do próprio José Reinaldo, estão na disputa por essa vaga restante o líder do PDT na Câmara, deputado Weverton Rocha; o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Humberto Coutinho, também do PDT; o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB); o ex-reitor da Ufma (Universidade Federal do Maranhão), Natalino Salgado; e o juiz federal José Carlos Madeira. Todos extremamente satisfeitos por Tavares ter dito "sim" ao impeachment de Dilma.
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