Defesa diz que preocupação de Ribamar Alves é “se defender de acusação injusta” de estupro
Política

Defesa diz que preocupação de Ribamar Alves é “se defender de acusação injusta” de estupro

Assessoria jurídica classificou como 'boatos' a informação de que o socialista estaria ameaçando entregar como usou o dinheiro emprestado com Pacovan

A assessoria jurídica do prefeito afastado de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), negou matéria postada mais cedo pelo Atual7, dando conta de que o socialista estaria ameaçando entregar à imprensa como usou o empréstimo tomado junto ao agiota Josival Cavalcante da Silva, mais conhecido como Pacovan, durante a campanha eleitoral de 2014.

“Ele está tratando de assuntos referentes a liberdade dele. Nada a respeito de qualquer outro assunto que seja. A preocupação dele neste momento tem sido a de se defender de uma acusação injusta que fizeram contra ele”, disse a assessoria.

A informação de que Alves estaria disposto a detalhar o uso do dinheiro emprestado por Pacovan ganhou corpo durante o último fim de semana. Segundo fontes, aliados e políticos de dentro do próprio Palácio dos Leões teriam sido beneficiados com o dinheiro, e estariam em polvorosa. A defesa de Ribamar Alves, porém, argumenta que essa questão jamais foi discutida, que “não tem fundamento” e não passa de “boatos”.

Relatório da Seic sobre documentos encontrados no cofre do agiota Pacovan mostra que 23 cheques da Prefeitura de Santa Inês estavam entre eles
Atual7 Dinheiro sujo Relatório da Seic sobre documentos encontrados no cofre do agiota Pacovan mostra que 23 cheques da Prefeitura de Santa Inês estavam entre eles

“O assunto não tem fundamento. Tomamos conhecimento pelo blog, mas ele é exatamente o que expressou o próprio blog: boatos”, defendeu.

Ribamar Alves está preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde o final de janeiro último, acusado por uma jovem de crime de estupro. Ele chegou a tentar permanecer no comando do município de dentro da cadeia, por meio de uma manobra na Câmara de Vereadores, mas foi barrado pela Justiça.

Vinte e três cheques

Durante a deflagração das operações “Maharaja” e “Morta-Viva”, desencadeadas no dia 4 de maio de 2015, contra crimes de agiotagem no Maranhão, a Polícia Civil e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) encontraram diversos documentos e cheques em posse do agiota Pacovan, em um cofre.

Entre as folhas de cheque do Banco do Brasil, pelo menos 23 pertencem à Prefeitura de Santa Inês, conforme mostra documento ao lado, obtido com exclusividade pelo Atual7.

Passado quase um ano da “Maharaja” e “Morta-Viva”, porém, a Polícia Civil não deflagrou qualquer outra nova operação contra Ribamar Alves e nem mesmo divulgou o que fez com os cheques pertencentes ao município que foram apreendidos.



Comentários 2

  1. Américo de Sousa dos Santos

    pilantra, os teus factoides não colam mais. Sem credibilidade , teu blog está findando.

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