Andrea Murad vai propor CPI para investigar acusações de estupro por Ribamar Alves
Política

Andrea Murad vai propor CPI para investigar acusações de estupro por Ribamar Alves

Pedido de abertura de comissão será feito na terça-feira 2, retorno dos trabalhos do Legislativo estadual

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) usou seu perfil numa rede social, neste sábado 30, para declarar que vai propor a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar todas as denúncias de estupro e violência sexual que pesam contra o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB).

O socialista foi preso em flagrante na manhã dessa sexta-feira 29, acusado de estupro contra uma jovem de 18 anos. Pelo cargo que ocupa, Alves tem prerrogativa de foro privilegiado, respondendo diretamente ao Tribunal de Justiça do Maranhão, que já determinou sua prisão preventiva em audiência de custódia realizada na noite de ontem.

Para justificar o pedido de abertura de CPI, que será feita logo no início do retorno dos trabalhos no Legislativo estadual, na terça-feira 2, Andrea Murad explicou que "o suposto estupro e as demais notícias de violência sexual contra mulheres e crianças que pesam contra o prefeito exige de todas as autoridades envolvidas intensa busca pela verdade e justiça, inclusive da Assembleia Legislativa".

"Logo na abertura dos trabalhos legislativos, próxima terça-feira, entrarei com um pedido para a instalação de uma CPI que apure todas as denúncias que culminaram com prisão do prefeito de Santa Inês. É lamentável, revoltante e de extrema necessidade a busca pela verdade e justiça, que estamos diante de um dos crimes mais bárbaros contra mulheres e crianças, submetidas a atitudes machistas e vários tipos de violências – moral, sexual e físicas", justificou ainda.

Segundo a parlamentar, a jovem que denunciou Ribamar Alves à polícia "foi extremamente corajosa", e "por isso merece toda nossa atenção, cuidado e respeito, encorajando ainda que outras, até crianças, também denunciem sem medo, os crimes dessa natureza cometidos por qualquer pessoa".

"O Poder Legislativo também tem o dever de fazer garantir que leis sejam cumpridas, que essas denúncias sejam encaminhadas, que a justiça seja feita e as vítimas percebam que há sim resultados em denunciar, jamais calar diante da violência sexual a que foram submetidas, independente de quem seja o agressor", finalizou.



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