Pressionado, Flávio Dino volta atrás e vai diminuir gastos com aluguel de aeronaves
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Pressionado, Flávio Dino volta atrás e vai diminuir gastos com aluguel de aeronaves

Chefe da Casa Civil alegou que valor deve ficar "no patamar" dos gastos feitos pela ex-governadora Roseana Sarney, quando foram empenhados R$ 7,4 milhões

Embora alegue que o Estado esteja com os cofres sucateados, Dino vai torrar dinheiro público com o aluguel de duas aeronaves
CCLMA Revolução Burguesa Embora alegue que o Estado esteja com os cofres sucateados, Dino vai torrar dinheiro público com o aluguel de duas aeronaves

Pressionado pela população do Maranhão após a revelação do Atual7 de que torraria R$ 13,9 milhões com o aluguel de duas aeronaves pelo período de um ano, o governador Flávio Dino, do PCdoB, ainda não cancelou o Pregão n.º 008/2015, mas voltou atrás e espalhou em sites e jornais locais que o dinheiro público que pretende gastar com a locação milionária deve cair quase pela metade.

Chefe da Casa Civil e responsável pelo aluguel das aeronaves que serão utilizadas por Dino, o vice-governador Carlos Brandão, e outros "representantes máximos do Poder Executivo", Marcelo Tavares foi quem informou que o valor da licitação deverá diminuir após a realização da concorrência pública marcada para acontecer no próximo dia 17, quando serão recebidos e iniciada a abertura dos envelopes contendo a proposta comercial e documentos de habilitação.

“Esse valor [de R$ 13,9 milhões] certamente cairá para um pouco mais da metade, ficando no patamar que foi apresentado na gestão passada”, justificou.

Tavares se referia ao contrato assinado, em 2014, entre a ex-governadora Roseana Sarney e a empresa PMR Táxi Aéreo, quando foram empenhados R$ 7,4 milhões pelo aluguel de um jato e de um helicóptero.

Apesar da proposta de queda na licitação milionária, a população ainda aguarda o cumprimento total da promessa do governador do Maranhão durante a campanha eleitoral, quando prometeu não realizar esse tipo de gasto em seu governo, caso fosse eleito, quando ainda o considerava "eleitoreiro, imoral e ilegal", como mostra a imagem em destaque.

Fora do Poder, o comunista dizia que o dinheiro que agora pretende gastar "daria para propiciar um transporte eficiente e digno para pacientes graves que atualmente sofrem em ambulâncias na estradas maranhenses".



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