Apesar de comandar a poderosa Casa Civil no governo Flávio Dino, o ex-deputado Marcelo Tavares, sobrinho do ex-governador e deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB), teve as asas ainda mais cortadas pelo comunista, no último dia 11, atendendo ao pedido de seu lugar-tenente, o secretário de Articulação de Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry.

Por meio do com o decreto nº 30.644, publicado no Diário Oficial do Estado no mesmo dia, Dino remanejou para o comando de Jerry o total de 131 cargos pertencentes à Pasta comandada no papel por Tavares.

Ao todo, são 31 cargos de superintendente de Articulação Regional, de simbologia especial; 15 cargos de gestor de Programas das Unidades Regionais; 23 de assessor especial; 6 cargos de chefe de Assessoria Técnica; 21 de chefe de Assessoria e Planejamento e Ações Estratégicas; 20 de chefe de Assessoria Jurídica; e, ainda, outros 15 de assessor especial II.

Nos bastidores, devido a uma boquinha dada por Márcio Jerry para o esposo de uma vice-prefeita e dono de construtora fantasma, os novos comissionados da Articulação Política estão sendo comparados com o extinto Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), o "Conselhão", espécie de cabide de ajuda financeira a aliados políticos para manter o grupo no poder.