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Farmacêutica do MA ganha prêmio e participa de Congresso na Espanha
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Jaqueline Vaz vem se destacando em todo Brasil e até mesmo internacionalmente, através de pesquisas em diversas áreas da saúde

Formada em Ciências Farmacêuticas, a jovem maranhense Jaqueline Vaz, natural de Açailândia, vem se destacando em todo Brasil e até mesmo internacionalmente, através de pesquisas em diversas áreas da saúde.

Segundo o blog do Antônio Marcos, primeiro a divulgar a informação, Jaqueline está finalizando mestrado na Universidade Nacional de Brasília (UNB), onde fará sua defesa no próximo dia 12 e doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Imunologia no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo (USP), e Instituto de Física de São Carlos (IFSC), também da USP.

Nos últimos dias 7 e 8 do mês passado, Jaqueline Vaz participou de um congresso em Barcelona, na Espanha, intitulado: 32nd Euro Congress on Cancer & Science Therapy. O trabalho submetido pela jovem farmacêutica foi apresentado na modalidade pôster.

Ainda em março, nos dias 21, 22 e 23, ela participou também do Encontro Nacional de Pesquisa em Oncologia (ENPO) em Brasília (DF), onde ganhou dois prêmios: 1º Lugar em Apresentação Oral (Melhor Trabalho da Categorial Oral) e Prêmio de Melhor Trabalho do Congresso em Todas as Categorias.

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EUA apoiam entrada do Brasil na OCDE
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Decisão foi acertada em encontro de Bolsonaro e Trump nos EUA. Brasil abrirá mão de direitos na OMC

O presidente Jair Bolsonaro concordou que o Brasil abra mão do tratamento diferenciado que os países em desenvolvimento recebem na Organização Mundial do Comércio (OMC) em troca do apoio dos Estados Unidos à adesão do país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A decisão foi acertada em reunião de Bolsonaro com o presidente norte-americano, Donald Trump, nessa terça-feira 19, na Casa Branca, em Washington. A informação é da Agência Brasil.

A OCDE reúne os países mais industrializados do mundo e estabelece parâmetros conjuntos de regras econômicas e legislativas para os membros. Segundo comunicado dos dois presidentes divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores no início da noite, Trump elogiou os esforços do Brasil para reformar a economia e alinhar as práticas e os marcos regulatórios e manifestou apoio para que o Brasil inicie o processo de adesão.

Em troca, o chefe de Estado norte-americano pediu que o Brasil abra mão do statusespecial nas negociações da OMC. “De maneira proporcional ao seu status de líder global, o presidente Bolsonaro concordou que o Brasil começará a abrir mão do tratamento especial e diferenciado nas negociações da Organização Mundial do Comércio, em linha com a proposta dos Estados Unidos”, destacou o comunicado conjunto.

Comércio e investimentos

Os dois presidentes assumiram uma série de compromissos na área comercial. Bolsonaro anunciou que o Brasil importará 750 mil toneladas de trigo dos Estados Unidos por ano com tarifa zero e voltará a comprar carne suína norte-americana. O governo norte-americano mandará uma missão técnica ao Brasil para analisar a possibilidade de que as exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos sejam retomadas.

Trump e Bolsonaro negociarão um acordo de reconhecimento mútuo sobre operadores econômicos autorizados, o que permitirá a redução de custo para as empresas dos dois países.

Os dois presidentes concordaram em construir uma parceria para aumentar empregos e reduzir entraves ao comércio e aos investimentos, aprimorando o trabalho da Comissão de Relações Econômicas e Comerciais Brasil–Estados Unidos.

Além disso, Trump e Bolsonaro anunciaram uma nova fase do Fórum de Altos Executivos Brasil–Estados Unidos e a criação de um fundo de investimento de US$ 100 milhões para preservar a biodiversidade e estimular investimentos sustentáveis na Floresta Amazônica. Eles também concordaram em estabelecer um fórum bilateral de energia para facilitar o comércio e os investimentos relacionados ao setor energético.

Morre Fidel Castro, aos 90 anos, em Cuba
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Controverso, ex-presidente marcou o comunismo mundial

AFP

Lenda da esquerda latino-americana, Fidel Castro, morreu no fim da noite de sexta-feira 25, informou seu irmão e atual presidente Raúl Castro. Fidel foi o líder histórico da revolução cubana, que, mais de cinco décadas depois sobrevive como um dos últimos regimes comunistas do mundo.

Fidel encarnou o símbolo do desafio a Washington: o guerrilheiro de barba e uniforme verde oliva, que fez uma revolução socialista, marxista-leninista, a apenas 150 quilômetros do litoral dos Estados Unidos.

Fidel governou por 48 anos a ilha, mas continuou sendo o guia ideológico da revolução mesmo quando, doente, delegou o poder a seu irmão Raúl, cinco anos mais velho, em 31 de julho de 2006.

No dia 1 de janeiro de 1959, Fidel Castro, à frente do em exército de “barbudos”, derrotou o ditador Fulgêncio Batista, após 25 meses de luta nas montanhas de Sierra Maestra. Este dia foi o começo de um pesadelo para Washington e uma era de polarização na América Latina.

Em seu comando, Cuba participou do momento mais quente da Guerra Fria, converteu-se em um ponto de resistência da esquerda, inspiração e sustentação de grupos armados que enfrentaram regimes de direita e sangrentas ditaduras, na época financiadas pelos Estados Unidos em seu afã de frear o avanço do comunismo.

O patriarca

No governo de Fidel nasceram 70% dos 11,2 milhões de habitantes da ilha. Seus opositores o viam como implacável ditador que acabou com as liberdades, submeteu os cubanos a penúrias econômicas e não admitiu a decadência. Mais de 1,5 milhão de pessoas partiram para o exílio, principalmente para Miami, nos Estados Unidos.

Mas, para seus seguidores, ele sempre foi um paradigma da justiça social e da solidariedade para com o Terceiro Mundo, elevando Cuba à potência mundial no esporte, com os níveis de saúde e educação mais elevados da América Latina.

Fidel nasceu na oriental aldeia de Birán, no dia 13 de agosto de 1926, terceiro dos sete filhos do imigrante espanhol Angel Castro e da camponesa cubana Lina Ruz. Foi educado e disciplinado desde pequeno por jesuítas, mas moldou sua rebeldia inata na Universidade de Havana, onde se graduou em direito em 1950.

Iniciou a revolução cubana aos 26 anos quando, com pouco mais de cem homens, tentou invadir, no dia 26 de julho de 1953, a segunda fortaleza militar da ilha, o quartel Moncada.

Sua famosa frase “A história me absolverá”, dita quando foi julgado por essa ação, mostrou o quanto compreendia do poder destas palavras. Foi um dos maiores oradores dos últimos 50 anos, famoso por seus discursos absurdamente longos.

Ficou exilado no México e retornou com 81 homens, entre eles o argentino Ernesto Che Guevara e seu irmão, em um desastroso desembarque no dia 2 de dezembro de 1956 para iniciar a guerra que derrotou Batista.

Sua história e a da revolução se confundem numa só. Sobreviveu a uma invasão da Baía dos Porcos, em 1961, à crise dos mísseis em 1962 e à desintegração da União Soviética. Sustentou militarmente e economicamente a ilha por mais de três décadas.

Onze homens da Casa Branca tentaram asfixiar o governo comunista por meio de um embargo econômico, vigente desde 1962, considerado “criminoso” por Havana e, segundo os opositores de Fidel, utilizado por ele como justificativa para o desastre da economia.

De acordo com as forças de segurança cubana foram 638 complôs orquestrados contra Fidel Castro, principalmente pela CIA.

Conspirador nato, teimoso e mestre na arte da estratégia, a emoção do risco foi o maior estímulo de sua vida. Em cada derrota via uma vitória disfarçada. Era um péssimo perdedor.

Praticou natação, basquetebol, beisebol, caça submarina e outros esportes. Disciplinado, em 1959 fumava em média uma caixa de charutos por dia, mas, no final de 1985 parou de fumar para combater o tabagismo em um país produtor de tabaco por excelência.

Homem de ação, leitor voraz dotado de uma memória invejável, conversador inveterado e inquieto, Fidel viveu em uma relativa austeridade.

Quando ficou doente em julho de 2006, manteve um regime de trabalho alucinante, ocupando-se do menor problema doméstico até o movimento mais calculado do xadrez político internacional. Contudo, um desmaio em 2001 e uma queda em 2004 acionaram os alarmes quanto à saúde do homem mitificado, acreditado como imortal por muitos cubanos.

Ergueu um intransponível muro entre sua vida pública e privada. São conhecidos oito filhos seus: seu primogênito ‘Fidelito’, do casamento com Mirta Díaz-Balart; Alina Fernández e Jorge Angel, de outras duas relações; Alejandro, Antonio, Alexis, Alex e Angel, com Delia Soto del Valle, sua parceira por décadas até sua morte.

Muitos amores passaram por sua vida, apesar disso se dizia tímido com as mulheres. Em um país engraçado, musical e sensual, era pouco dado a piadas e não sabia dançar.

Sempre foi um guerrilheiro, simbolizado por seu eterno traje verde oliva de Comandante-em-Chefe. “Jamais deixarei a política”, disse uma vez. Mas, depois das crises de saúde, no crepúsculo de sua vida passou a se dedicar a leitura e escrita, autointitulando-se “soldado das ideias”. Na véspera da revolução disse aos seus companheiros: “Não viverei nem um dia a mais depois do dia de minha morte”.

EUA elegem Donald Trump seu novo presidente
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Pesquisas erram feio nas intenções de voto. Empresário derrotou praticamente todo o establishment americano

Contra todas as previsões, o empresário e ex-apresentador de TV Donald Trump venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos realizadas nessa terça-feira 8.

Até as 7h30 desta quarta-feira 9, o republicano tinha 279 votos contra 218 da candidata democrata Hillary Clinton. Ainda falta a apuração de quatro estados (Arizona, Michigan, New Hampshire e Minnesot), mas Hillary não consegue mais alcançar o republicano. O resultado, que contesta a maioria esmagadora das pesquisas de intenção de voto que indicavam que Hillary seria eleita, precisa agora ser confirmado no próximo dia 19 de dezembro, quando o colégio eleitoral formado pelos delegados deve validar a voz das urnas.

Trump derrotou praticamente todo o establishment americano, a começar por caciques do seu próprio partido. Prevaleceu sobre uma rara união entre empresários, artistas e intelectuais renomados, além de grandes veículos de mídia, que deram apoio à Hillary Clinton.

Ele será o primeiro presidente dos EUA sem uma carreira política e o mais velho já eleito.

As peças-chaves da vitória de sua eleição foram principalmente os estados de Flórida, Carolina do Norte e Ohio, onde as pesquisas mostravam muitos indecisos e uma leve vantagem para Hillary. A votação em Flórida surpreendeu pelo fato de o estado ter a maior proporção de eleitores latino-americanos, cerca de 2,6 milhões.

Johnson & Johnson é condenada por vínculo entre talco e câncer de ovário
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Empresa terá de pagar indenização de US$ 55 milhões para uma mulher de 62 anos

A Johnson & Johnson terá de pagar US$ 55 milhões para uma senhora de 62 anos que indicou haver a relação entre um câncer de ovário e o uso do talco produzido pela empresa. A informação é do Bloomberg.

A companhia é acusada em mais de mil processos, em cortes estaduais e federais, de ter ignorado estudos que ligam os talcos “Shower-to-Shower” e o “Johnson’s Baby” ao câncer de ovário. As mulheres argumentam que a empresa conhecia o risco e falhou no aviso aos consumidores.

É a segunda decisão do gênero nos Estados Unidos.

Em fevereiro, a J&J perdeu uma ação de US$ 72 milhões na mesma corte, em St. Louis, para uma família de uma mulher que morreu por causa da doença.

Maior fabricante de produtos de saúde do mundo, a Johnson & Johnson negou qualquer ligação entre o talco e o câncer de ovário, ou qualquer necessidade de alertar as consumidoras. A companhia vai apelar do veredito.

Atentados em Paris deixam 127 mortos e 200 feridos
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Governo francês fecha as fronteiras, decreta estado de emergência e mobiliza o Exército

Números oficiais apontam que 127 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas (80 delas com gravidade) em atentados em Paris registrados pouco antes das dez da noite dessa sexta-feira 13 (horário local) nos distritos 10 e 11 da capital francesa. Agências de notícias internacionais estimam, porém, um número ainda maior, não confirmado pelas autoridades francesas.

A casa de espetáculos Bataclan foi um dos principais alvos dos ataques, com a ação de três homens armados que detiveram centenas de reféns. Ao todo, as autoridades francesas identificaram sete ataques. Como consequência, o Governo francês fechou as fronteiras do país, decretou estado de emergência e mobilizou o Exército.

À mesma hora do ataque no Bataclan, foram ouvidas pelo menos três explosões nas proximidades do Stade de France, onde jogavam uma partida amistosa as seleções de futebol da França e da Alemanha. O presidente François Hollande, que se encontrava no estádio, foi evacuado de helicóptero. Ele foi levado ao Ministério do Interior, onde foi criada uma célula de crise.

Dois terroristas conseguiram fugir, de acordo com fontes policiais. Oito foram capturados e mortos e outros sete morreram ao causar as explosões nas imediações do estádio de futebol.

Marcada pelo pesadelo da noite de ontem, a capital da França conta com um esquema de segurança sem precedentes para localizar os responsáveis pelo massacre.

Telexfree: EUA pagam primeiras indenizações a 14 mil vítimas da pirâmide bilionária
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Grupo vai receber US$ 206, menos do que era preciso pagar para entrar no negócio

A primeira indenização coletiva paga a um grande grupo de vítimas da Telexfree será menor do que era preciso investir para entrar no negócio. Apesar de milhares de brasileiros terem caído no golpe da pirâmide financeira bilionária, os beneficiados são 14 mil moradores do Estado norte-americano de Massachussetts, onde a empresa nasceu.

De acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira (14) pelo secretário de Estado da Comunidade de Massachusetts, William F. Galvin, cada vítima irá receber US$ 205,52. O valor é inferior aos US$ 299 cobrados pelo pacote mais barato de adesão ao negócio. O mais alto custava US$ 1.375.

Ao todo, as indenizações somam US$ 2,9 milhões. O dinheiro faz parte de um fundo criado pelo banco Fidelity Cooperative, cujo proprietário é John Merril, irmão de James Matthew Merrill, um dos donos da Telexfree.

A comissão de valores mobiliários de Massachussetts obrigou a instituição a constituir o fundo para compensar o fato de não ter identificado, a tempo, atividades suspeitas nas contas da Telexfree. À época, o Fidelity alegou que cooperava com as investigações.

Além dos US$ 2,9 milhões, mais US$ 600 mil serão distribuídos a outros dois grupos de residentes em Massachusetts. O número de beneficiados ainda é desconhecido.

Telexfree no Brasil

A indenização anunciada hoje não tem relação com o processo de cadastramento de vítimas da Telexfree pelo FBI, a polícia federal norte-americana, nem com o processo de recuperação judicial enfrentado pela empresa nos EUA. Ambos procedimentos ainda podem resultar em outros ressarcimentos, inclusive a brasileiros.

No Brasil – onde a Telexfree movimentou cerca de US$ 450 milhões e atraiu 1 milhão de pessoas –, o processo que busca obrigar a empresa a indenizar os investidores é do Ministério Público do Acre e tramita na 2ª Vara Cível de Rio Branco. O caso ainda não foi julgado.